
Quase um ano depois de brilharem em Paris e conquistarem a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos, as meninas da ginástica artística ainda não voltaram a competir.
Em outubro deste ano, no entanto, ocorre o Mundial da modalidade na Indonésia. A estratégia para a competição ainda não está definida, segundo Jade Barbosa. A ginasta esteve na homenagem a Daiane dos Santos no Hall da Fama do Comitê Olímpico do Brasil (COB) na última terça-feira (13) e explicou:
— A gente ainda não tem uma expectativa de qual vai ser a estratégia da confederação diante desse mundial. Vale a pena levar a nova geração para ganhar experiência? Vamos levar as mais experientes? Ou a gente faz uma mescla? — disse no tapete vermelho da cerimônia no Copacabana Palace. e completou:
— A seleção ainda está vendo qual é a melhor estratégia. Eu de fato não sei ainda qual é a estratégia que vai ser adotada.
O Mundial desta temporada é individual e não é classificatório para a equipe para os Jogos Olímpicos de Los Angeles. A competição do próximo ano, no entanto, é. Talvez, as atletas mais experientes sejam utilizadas apenas em 2026.
É o que deve acontecer com Jade, inclusive. A ginasta do Flamengo ainda se recupera de uma cirurgia no ligamento cruzado do joelho direito e não deve disputar o campeonato deste ano.
A certeza é que Jade deve mais uma vez desenhar os collants da seleção brasileira de ginástica artística.
— Existem já uns protótipos. A gente usou muitas cores do Brasil em 2024 porque era por equipe. E hoje eu vou tentar ver mais o que as meninas gostariam de usar. Eu acho que vai ser um pouco mais pessoal. Quando é individual a gente pode fazer mais específico para as meninas — completou.
A ginasta de 33 anos fez parte do time que conquistou a primeira medalha brasileira por equipes em Jogos Olímpicos. Jade e companhia ficaram com o bronze em Paris.