
Medalhista de ouro nos Jogos Olímpicos de Paris, Bia Souza voltou aos tatames quase um ano depois de subir ao lugar mais alto do pódio na França.
No última final de semana, ela disputou o Grand Slam de Judô de Astana, no Cazaquistão, e perdeu a disputa da medalha de bronze para a japonesa Ruri Takahashi, por ippon, no "golden score".
Com a sua tradicional tranquilidade, marca registrada nos Jogos de Paris, a judoca paulista falou sobre a derrota e sobre o planejamento para o ciclo até Los Angeles em 2028.
— Temos campeonato mundial no próximo mês, em junho. O ciclo olímpico é uma construção, então a cada competição a gente aprende, vai evoluindo cada vez mais. Errei nessa última competição, mas eu sei que eu tenho que consertar, já estou me preparando mentalmente para o campeonato mundial. Um passo de cada vez até Los Angeles.
Judoca homenageou Edinanci Silva
Bia foi quem homenageou Edinanci Silva antes da ex-judoca subir ao palco e ser eternizada no Hall da Fama do COB. A medalhista de ouro em Paris exaltou a trajetória da ex-colega de profissão.
— É uma grande inspiração, é um dos grandes pilares que a gente tem dentro do esporte, dentro do judô. Abriu portas para eu poder estar aqui hoje. Eu sou muito grata por ela ter lutado e ter aguentado firme todas as batalhas, todos os desafios que foram necessários na vida dela — finalizou Bia.
A brasileira é a segunda no ranking da Federação Internacional de Judô, apenas atrás da francesa Romaine Dicko. Nos Jogos de Paris, Bia superou Dicko na semifinal da categoria +78kg.
*O repórter viajou a convite do Comitê Olímpico do Brasil (COB).