Durante as Olimpíadas de Paris, os apelidos de alguns brasileiros vêm chamando a atenção. Da natação ao vôlei de quadra, os atletas são chamados de forma diferente. Temos o "Bala Loka", o "Cachorrão", o "Cachopa" e o "Chumbinho". Zero Hora conta os motivos para esses apelidos. Confira.
Gustavo, o "Bala Loka"
Com 21 anos, o atleta de ciclismo é conhecido como "Bala Loka". O apelido inusitado surgiu por conta de um acidente que ele sofreu. Gustavo pedalou muito rápido para saltar de uma rampa e acabou caindo de uma altura considerável. Na ocasião, chegou a desmaiar e foi acordado pelo pai. No momento, ouviu de amigos que ele tinha pedalado tão rápido que parecia uma "bala louca de revólver". A partir de então, a expressão pegou e virou o apelido de Gustavo.
Guilherme, o "Cachorrão"
O nadador de 25 anos é conhecido como "Cachorrão". O apelido vem desde a infância, quando foi mordido por um cachorro enquanto jogava bola com os amigos em Angra dos Reis. No dia seguinte, o animal não foi mais visto, e os amigos começaram a brincar que o cachorro teria morrido depois de mordê-lo, de tão brabo que Guilherme era.
Fernando, o "Cachopa"
O caxiense Fernando Kreling, de 28 anos, é conhecido como "Cachopa". Desde que iniciou no vôlei, era alvo de brincadeiras dos colegas por conta dos cachos. À época, comparavam com uma cachopa, como são chamadas as colmeias de abelhas. Ele conta que ganhou o apelido quando ainda era mirim, em Caxias do Sul, e pegou.
João Chianca, o "Chumbinho"
O surfista de 23 anos é chamado "Chumbinho" por conta do pai, Guilherme. Ele era chamado de "Chumbinho" por conta do personagem do desenho animado "Bacamarte e Chumbinho", que era muito bagunceiro. Depois, quando virou pai, o apelido passou para as novas gerações. Ele passou a ser "Chumbão", enquanto o filho mais velho virou Lucas "Chumbo" e o mais novo tornou-se João "Chumbinho".
João Marcello, o "Mãozinha"
Assim como "Chumbinho", o "Mãozinha" também foi uma herança familiar. O pai de João Marcello era jogador de basquete profissional e conhecido como "Mãozão". Como ele é o filho mais velho, recebeu o apelido antes mesmo de começar a jogar basquete.
Rafael Silva, o "Baby"
O judoca de 37 anos é conhecido como "Baby" desde que chegou a São Paulo. Natural de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, ele conta que morava em um alojamento do "Projeto Futuro" e todos tinha apelidos. O dela foi criado por conta do personagem "Baby" da "Família Dinossauro".
Luiz Oliveira, o "Bolinha"
O boxeador brasileiro carrega o apelido desde a infância. Quando era um bebê, seu avô lhe chamava de "Bolinha" por ser gordinho e fofinho. O avô dele é, simplesmente, o primeiro medalhista olímpico do Brasil no boxe: Servílio de Oliveira.