
Renato Portaluppi manteve vivo o sonho do Fluminense ser campeão do Mundial de Clubes. O treinador pensou em um esquema que deu certo nas oitavas contra a Inter de Milão, e repetiu contra o Al-Hilal, na sexta-feira (4), vencendo por 2 a 1 e garantindo vaga na semifinal da competição.
Após a partida, Renato concedeu entrevista coletiva e falou sobre o clima entre ele e os jogadores.
— Me chamam de gênio, me dão banho, brincam. Mas isso é um time de uma família. A gente conversa bastante, troca bastante ideia, se sacaneia, a gente brinca. Nós estamos um mês longe, e o nosso ambiente é maravilhoso. Não tivemos nenhum tipo de problema, de vez em quando temos que escutar o presidente cantando, mas o repertório dele é muito bom, e temos que aguentar ele cantando — brincou o treinador.
Ao falar mais sério, Renato exaltou a dedicação dos seus jogadores dentro de campo, trazendo mais um resultado positivo para o Fluminense.
— Na hora de entrar em campo, eles dão tudo de si, e o resultado está aí. Todos os clubes em que eu trabalhei e trabalho, eu não abro mão do ambiente. O ambiente é fundamental. Mas quando ganha um, ganha todo mundo. É o patinho feio. Mas o patinho feio a gente perde de longe, a gente perde de longe para esses clubes em termos financeiros. Mas no campo é outra história, é 11 contra 11. E vai ganhar quem quer mais. E nós queremos mais — afirmou.
O Fluminense aguarda o vencedor de Chelsea x Palmeiras, que se enfrentam nesta sexta-feira (4), às 22h, na Filadélfia. Questionado sobre uma preferência de adversário, Renato disse inicialmente que não tem preferência, mas revelou qual será sua torcida.
— No fundo, irei torcer para o Palmeiras, porque é mais um clube brasileiro. Nós estamos representando bem o futebol brasileiro. Nós fizemos a nossa parte, agora assisto e analiso. E a partir de amanhã, já preparo a minha equipe para enfrentar o Palmeiras ou o Chelsea.