
Desde que cheguei a Nova Jersey, fui nesta quarta (18) pela primeira vez a Nova York. O trajeto de ônibus do meu hotel em East Rutherford, nas imediações do estádio MetLife, até a ilha de Manhattan, fora dos horários de pico, dura apenas 15 minutos, e a tarifa custa US$ 1,80 (R$ 9,72). O percurso inverso tem o mesmo tempo e valor.
E a estação de chegada e partida em Nova York fica a poucos metros da Times Square. Na Copa do Mundo 2026, quem se hospedar em Manhattan não terá dificuldade para se deslocar do hotel para o estádio e vice-versa.
Antipatia ou desconfiança
Logo ao chegar em Nova York, puxei assunto com vários vendedores e pequenos comerciantes. Queria saber o quanto o Mundial de Clubes está impactando as vendas. Me chamou atenção que muitos foram extremamente antipáticos e cortaram qualquer possibilidade de conversa.
Os brasileiros que moram aqui com quem conversei acreditam que a minha credencial de jornalista, que sempre carrego no peito, pode ter assustado os potenciais entrevistados. Isso porque muitos trabalhadores imigrantes estão com muito medo das abordagens dos oficiais da ICE (serviço de imigração e controle de alfândega, na sigla em inglês), que vêm fiscalizando — e muitas vezes deportando — trabalhadores estrangeiros na gestão do atual presidente Donald Trump.

Crise no Oriente Médio
Na parte de esportes, os jornais de Nova York não dão espaço para o futebol. Na parte de política e mundo, porém, a crise no Oriente Médio e a guerra entre Israel e Irã dominam o noticiário. Especialmente após Trump exigir a rendição do regime iraniano. As principais publicações nova-iorquinas dão amplo espaço não só às informações, mas também a diversos artigos opinativos sobre o significado geopolítico de um eventual envolvimento norte-americano no conflito.

Bicicletas rápidas
Nova York tem um trânsito intenso, mas não apenas de carros. A cidade é repleta de ciclovias, e os ciclistas costumam andar em alta velocidade, exigindo atenção dos turistas que vão atravessar as ruas.
Casa Palmeiras
A Casa Palmeiras é uma atração no American Dream, shopping situado ao lado do MetLife. Trata-se de uma estrutura temporária toda adesivada com as cores e os símbolos do clube, onde há espaço para brincadeiras, minijogos de futebol em goleirinhas e atividades para crianças. E, claro, é uma maneira de divulgar o time alviverde para os americanos.