
— Estou orgulhoso do meu time
A acima frase poderia ser creditada para Abel Ferreira ou Renato Portaluppi. Afinal, tanto Palmeiras quanto Fluminense desfrutam de um ambiente bem parecido nos Estados Unidos após a estreia no Mundial de Clubes. Predomina nos dois clubes uma atmosfera de otimismo após as boas atuações apresentadas contra times europeus.
Ainda que ambos os brasileiros tenham apenas empatado por 0 a 0 contra Porto-POR e Borussia Dortmund-ALE, respectivamente. Apesar de terem lamentado as chances desperdiçadas em Nova Jersey, os dois times deixaram o Met Life com a sensação de que podem competir contra os adversários da Europa, normalmente considerados mais fortes.
— Quando ligamos o nosso modo competitivo, nós conseguimos encarar qualquer equipe. Futebol é 11 contra 11 — destacou o goleiro palmeirense Weverton, após o empate com o Porto.
— Isso é Palmeiras. O Palmeiras é muito grande. Quando o Palmeiras chega... vai ser sempre eles contra nós — completou o zagueiro Murilo.
Subestimado
Já o atacante do Fluminense, John Arias, após o empate contra o Borussia, alegou que o time carioca foi subestimado antes do jogo.
— Às vezes é desconhecimento. (da imprensa europeia). Você não pode se surpreender com um time que, há dois anos, foi campeão da Libertadores. Muitas vezes existe essa tendência de querer subestimar os clubes sul-americanos, é um erro. No futebol moderno não tem rival bobo. E hoje o Fluminense demonstrou que é um grande time também e que a gente está aqui para brigar com os caras — desabafou.
Otimismo
O otimismo também toma conta dos torcedores presentes nos Estados Unidos.
— Foi um resultado injusto mas que me deixou muito mais otimista com o que o time pode alcançar dentro da competição — disse o engenheiro carioca Hugo Pimenta, 36 anos, torcedor do Flu, que mora em Atlanta e viajou a Nova Jersey para assistir ao jogo.
Ofensividade
Os treinadores dos times brasileiros, por sua vez, destacam a ofensividade de suas equipes, nesmo contra rivais teoricamente mais fortes.
— Fomos superiores. O sentimento é de orgulho, pois sabemos que a nossa equipe vai jogar sempre como sabemos, pressionando o tiro de meta do adversário e propondo o jogo. Há o sentimento é de frustração pelo resultado, mas temos que aceitar — disse o comandante palmeirense Abel Ferreira.
Sem surpresa
O técnico do Fluminense, Renato Portaluppi, foi no mesmo tom.
— Tenho certeza de que o torcedor está bastante orgulhoso da nossa estreia. Nós fomos, praticamente o tempo todo, melhores que o adversário. Muita gente pode ter ficado surpresa com a atuação do meu time. Eu não fiquei, porque preparei a equipe para jogar pra dentro do adversário, Jogamos pra frente, buscamos o gol, mas infelizmente ele não saiu. Mas estou muito feliz e orgulhoso pelo que o time produziu diante de um adversário tão poderoso — afirmou.
Agenda
Os próximos jogos de Palmeiras e Fluminense também são no Met Life, em Nova Jersey. Os paulistas enfrentam o Al-Ahly, do Egito, nesta quinta (19), às 13h (horário de Brasília). Já os cariocas jogarão contra o Ulsan-COR, no sábado (21), às 19h (também de Brasília).
Desta vez, o desafio será transformar o otimismo em gols.