
A final da NBA tem o Indiana Pacers em vantagem por 2 a 1 contra o Oklahoma City Thunder. Nas três partidas realizadas até o momento, um fator foi crucial para a equipe terminar o jogo como vencedora. E não foi o mando de quadra, muito menos as atuações individuais dos principais astros.
O grande diferencial da série é o banco de reservas. No basquete, os jogadores que entram ao longo da partida sempre tiveram importância, mas nem sempre são valorizados. A final da NBA serve para reafirmar algo que já deveria ser intrínseco no esporte.
Primeiro jogo
Na primeira partida, vencida pelos Pacers por 111 a 110, os "bancários" de Indiana marcaram 39 pontos contra 28 de OKC. Não fosse o bom desempenho deles, em especial de Obi Toppin, com 17 pontos, Tyrese Haliburton não teria a chance de acertar aquela cesta faltando 0.3s.
Segundo jogo
O segundo jogo foi do Thunder, que aplicou 123 a 107. Essa vantagem só foi possível por conta do banco de reservas. Apesar dos 34 pontos de Shai Gilgeous-Alexander, os reservas fizeram a diferença, marcando 48 pontos contra 35 dos Pacers.
Nesta partida, Alex Caruso, com 20, e Aaron Wiggins, com 18, entraram para a história da NBA. Eles estão entre as cinco duplas saindo do banco de reservas que mais combinaram para pontos em jogos das finais, com 38.
Terceiro jogo
No terceiro confronto, mais uma vez os "bancários" fizeram a diferença. E muita diferença. Os Pacers venceram por 116 a 107 e os reservas fizeram 49 a 18. Destaque para Bennedict Mathurin, com 27 pontos saindo do banco, em 22 minutos em quadra, e sendo o cestinha da partida.
Vencer o duelo dos bancos de reserva não é uma regra para terminar o jogo como ganhador. No entanto, isso ajuda na maioria das vezes na NBA.
Próximos jogos dos finais da NBA:
- Jogo 4 (13/6): Pacers x Thunder
- Jogo 5 (16/6): Thunder x Pacers
- Jogo 6 (19/6): Pacers x Thunder (se necessário)