
O trânsito em Miami é intenso na hora rush. Por conta disso, muitos torcedores e jornalistas que chegaram ao estádio em carros de aplicativo tiveram dificuldade de chegar ao Estádio Hard Rock para o confronto entre Palmeiras e Inter Miami.
Conseguíamos desembarcar muito longe, de onde, de acordo o Google, uma caminhada até o palco do jogo duraria 50 minutos.
Eis que apareceram vários sujeitos com carrinhos de golfe, oferecendo traslado até o Hard Rock por US$ 15 (cerca de R$ 83). Afinal, os pequenos veículos tinham permissão para trafegar por ruas que estavam bloqueadas para veículos convencionais sem credencial de estacionamento no estádio. Foi o jeito de chegar.
Hard Rock, o estádio saudável

Já fui a três estádios americanos neste Mundial de Clubes. O Hard Rock é o único que serve refeição saudável para a imprensa. Nesta segunda-feira (23), durante Inter Miami x Palmeiras, tinha massa penne, carne e salada, por US$ 14,50 (cerca de R$ 80). No Lincoln Field, na Filadélfia, e no MetLife, em Nova Jersey, só tinha fast food.
Visão do campo
Vou tentar não ser repetitivo nesta crítica, mas os americanos de fato parecem não querer que a imprensa veja o jogo. Desta vez, me colocaram em um lugar envidraçado atrás do gol e com muitos pontos cegos.
Como podem ver na foto, era impossível ver o gol, a linha de fundo, a pequena área e os escanteios. Mesmo de pé, um dos escanteios seguia bloqueado por um pilar.

Orientações confusas
No primeiro jogo, aqui em Miami, um oficial da Fifa informou que a imprensa não detentora de direitos televisivos poderia gravar vídeos das entrevistas, desde que não fosse ao vivo e que o material ficasse no ar por apenas 48 horas.
Em Nova Jersey, uma outra pessoa alertou que fotos e vídeos não seriam permitidos. Na Filadélfia, ninguém deu orientação alguma. Até agora, nenhum de nós sabe direito o que pode e o que não pode. As regras parecem variar de um estádio para outro.