Pela primeira vez à frente da Seleção Brasileira, Carlo Ancelotti não conseguiu evitar o empate em 0 a 0 do Brasil contra o Equador, fora de casa, pela 15ª rodada das Eliminatórias para a Copa do Mundo. Mesmo assim, o treinador se mostrou entusiasmado com as próximas partidas.
Após a partida, o italiano agradeceu a recepção que teve da CBF e classificou o momento como um "presente":
— É um jogo especial, é meu primeiro jogo pela Seleção. Pude fazer uma avaliação deste primeiro período aqui. Gostei da recepção que tive, gostei do trabalho com a CBF , é um presente para mim estar aqui.
Depois, o técnico foi questionado sobre a responsabilidade de estar no comando da Seleção Brasileira. Primeiramente, ele disse que é uma sensação diferente em comparação a trabalhar em clubes. Depois, lembrou que a responsabilidade é maior.
— Acredito que para os jogadores, assim como para nós, o sentimento de representar o Brasil ou uma seleção nacional é diferente do que quando você representa um clube. Aqui, você precisa entender que existe um país atrás. Por isso, acredito que nós estamos muito focados a destacar a nossa melhor versão — lembrou Carlo Ancelotti.
O futuro na Seleção
A um ano para a Copa do Mundo, o Brasil está perto de garantir a vaga no torneio. Nesta terça-feira (10), enfrenta o Paraguai, em São Paulo, e pode confirmar a classificação. Sobre os objetivos no time, o treinador é bem claro:
— Nos classificar, lutar no Mundial, tentar colocar o Brasil onde sempre esteve, nas primeiras posições do futebol mundial.
Por fim, Carlo Ancelotti respondeu que o pouco tempo para trabalhar não pode ser um impeditivo de evolução da Seleção Brasileira. Ele acredita que os jogadores convocados são de muita qualidade. Da mesma forma, o retorno de Raphinha, suspenso contra o Equador, pode fazer a diferença.
— Acho que temos a qualidade dos jogadores, que é muito boa. Então, se não há muito tempo para trabalhar, há a possibilidade de melhorar, obviamente, porque a qualidade que temos é muito alta. A nível ofensivo vamos melhorar, também porque hoje faltava um jogador muito importante, que era Raphinha — concluiu o treinador.
