
Aos poucos, os Estados Unidos estão entrando no clima do futebol. Quando embarquei neste domingo (22), no aeroporto de Newark, em Nova Jersey, rumo a Miami, na Flórida, um painel de LED situado antes da área do raio-x apresentava uma animação alusiva ao Mundial de Clubes.
Era como um desenho animado com personagens jogando futebol em um local próximo ao MetLife. Acho que o ânimo futebolístico do país tende a melhorar até a Copa do Mundo.
Invasão brasileira na Flórida
Tanto no voo quando no meu hotel em Miami, vi torcedores com a camisa do Palmeiras. Além disso, vi vídeos de um bandeiraço da torcida paulista em Miami Beach. A animação é grande para o jogo desta segunda-feira (23), contra o Inter Miami.
Considerando que o Flamengo joga terça-feira (24) contra o Los Angeles FC, em Orlando, e o Fluminense pega o Mamelodi também em Miami, prevejo uma invasão brasileira na Flórida nos próximos dias.
"Bienvenido a los Estados Unidos"
Em Miami, mesmo quando eu falo em inglês, é comum responderem em espanhol. Especialmente em bares, restaurantes e lojas, mesmo que eu mantenha a conversa em inglês, o interlocutor segue falando em espanhol.
Ocorre que a Flórida tem muitos imigrantes de origem hispânica e, quando eles reconhecem o sotaque latino, presumem que a pessoa seja de algum país sul-americano de língua espanhola. Ou então supõem que o brasileiro vá se sentir mais confortável falando em espanhol, o que não é o meu caso.

Imagina na Copa
Os aeroportos das grandes cidades americanas são muito movimentados. O embarque na aeronave antes do meu voo de Newark a Miami até que foi bem pontual. Porém, o avião ficou 40 minutos taxiando pista para decolar.
O motivo era o tráfego intenso. Isso atrasou o pouso em Miami, onde o fluxo de passageiros também era alto. Imaginem como vai ser na Copa do Mundo.
Bagagem pouco protegida

Nos aeroportos brasileiros, os passageiros retiram a bagagem em uma esteira situada em um setor restrito apenas a quem está viajando. Já nos dois voos domésticos que peguei nos Estados Unidos, a retirada das malas foi em uma esteira situada em uma área pública do aeroporto.
Considerando que nem em Newark e nem em Miami eu precisei comprovar para alguém que estava retirando a minha própria mala, considerei este sistema pouco seguro.