Três brasileiros têm suas digitais no esquema de corrupção que abalou o futebol. conheça a trajetória do ex-jogador sem talento que semeou alianças nos campos da política e do esporte, do ex-jornalista esportivo que descobriu um filão em contratos comerciais de torneios e do empresário que se especializou em distribuir comissões.

Argentino radicado no Brasil há mais de 50 anos, José Lazaro Margulies, 75 anos, é proprietário da Valente Corp. and Somerton Ltd., empresa que faz a intermediação de emissoras de TV de empresas de marketing esportivo com federações de futebol.
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Conhecido por José Lazaro, ele recentemente trabalhou na aproximação da TyC (principal empresa argentina de marketing esportivo) com a Conmebol.
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Antes de ter o próprio negócio, Lazaro trabalhou durante 20 anos para o empresário paulista J. Hawilla, na Traffic. E foi apontado pela investigação do FBI como o responsável por realizar pagamentos ilegais enquanto foi funcionário de Hawilla. Durante muitas edições da Copa Libertadores da América, José Lazaro ajudou as detentoras dos direitos de transmissão do torneio e a direção da Conmebol a definir as datas e os horários dos jogos.
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Margulies adotou o Lazaro como nome profissional devido ao sucesso de seu irmão, Marcus Lazaro, empresário de alguns dos grandes artistas brasileiros, nas décadas de 1960 e de 1970, como Roberto Carlos, Elis Regina e Chico Buarque de Holanda. Com a família ligada aos grandes eventos, ficou mais fácil para José Lazaro investir na carreira. Até 2007, quando parou de trabalhar com a venda de direitos televisivos.
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