Após derrota para o Inter, Paulo Turra valoriza atuação e diz que Caxias segue evoluindo

O bom desempenho do Caxias na derrota por 2 a 1 para o Inter serve como motivação. Desde o primeiro minuto, foi o time grená quem tomou a iniciativa e criou as principais chances de gol. A resposta do time de Diego Aguirre só vinha em rápidos contra-ataques ou em bolas paradas. 

- Quem acompanha nosso dia a dia sabe das dificuldades. Não é só no jogo do Inter que atuamos bem. Tirando o primeiro tempo contra o Passo Fundo, sempre propomos o jogo. Essa é a característica da nossa equipe. Acredito que hoje (sábado) foi a maior prova que estamos no caminho certo. Temos um perfil de equipe. E dentro disso vamos continuar trabalhando, sempre em evolução - avaliou Paulo Turra.

O principal fator que ainda preocupa o torcedor grená é a falta de efetividade ofensiva. Mais uma vez, mesmo com o controle das ações, faltou quem conseguisse concretizar em gols o domínio territorial.

Um dos destaques do grupo nesses primeiros jogos, o volante Patrick elogiou o time, mas lembrou que em jogos grandes não é permitido errar. 

- Fizemos uma boa partida, só que um jogo de detalhes é definido assim. Em duas bobeadas nossas, eles chegaram aos gols e acabaram saindo com a vitória - disse o volante.

O técnico grená lamentou o ponto perdido nos acréscimos, mas fez questão de valorizar o empenho e dedicação tática do time. Turra ainda lembrou estar sendo repetitivo no discurso, mas voltou a destacar que o grupo ainda está se encaixando. 

- Ficamos tristes porque os jogadores se doaram ao máximo. Cumpriram com quase tudo que tínhamos combinado. É uma derrota, mas faz parte do processo que estamos passando. A gente vai crescer, estamos evoluindo - repetiu Turra.

Agora o foco do grupo se muda para o clássico Ca-Ju, quinta-feira, no Alfredo Jaconi. O treinador não poderá contar com o lateral-esquerdo Rafael Carioca, suspenso. Por outro lado, Edmilson retorna. A expectativa é por conta da recuperação de Bebeto, Paulinho e Baiano, que estão entregues ao departamento médico. Na preparação, nenhuma mudança radical: 

- Não muda nada. Vamos continuar trabalhando. Não é porque vamos enfrentar o rival que vamos mudar o foco. É um jogo difícil, fora de casa, mas a gente não teme ninguém e respeita todo mundo.