
A derrota por 2 a 0 para o Atlético-MG, na quinta-feira (12), válida pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro, colocou o Inter na 17ª posição, dentro da zona de rebaixamento, com 11 pontos. Em função da parada para o Mundial de Clubes, o Brasileirão terá uma pausa de um mês. Sendo assim, o Colorado só poderá sair da posição a partir do dia 12 de julho.
Após a partida, que foi disputada na Arena do Galo, em Belo Horizonte, o vice-presidente de futebol do Inter, José Olavo Bisol, disse que estar na zona de rebaixamento é constrangedor para um clube do tamanho do Inter. Ele ainda citou que o momento gera preocupação.
— É constrangedor estar neste momento, na zona de rebaixamento. E esse sentimento não é só meu, é interno dos jogadores, da comissão técnica e de todos nós. E cabe a nós não fazer terra arrasada, não dizer que o planejamento está totalmente equivocado e buscar soluções, como já mostramos e nos comprometemos com a torcida — ressaltou Bisol.
Sobre buscar soluções, o dirigente colorado trouxe como exemplo a classificação para as oitavas de final da Libertadores. Após ser goleado por 4 a 0 pelo Botafogo, o Inter enfrentou o Nacional-URU, pela quinta rodada da fase de grupos e venceu por 2 a 0, fora de casa. Dias depois, buscou a classificação na competição continental.
— Quando perdemos de 4 a 0 para o Botafogo, nós falamos que íamos nos remobilizar e buscamos a vaga no grupo mais difícil, mais competitivo e em primeiro lugar. Conseguimos remobilizar isso. Por essa razão e com essa convicção, com o grupo que temos, com a comissão técnica, é que eu tenho convicção de que nós vamos dar a volta por cima com mais tempo ainda do que aquele momento — confirmou Bisol.
Esforço no Gauchão e calendário apertado
Entre possíveis explicações para a má fase do Inter no Campeonato Brasileiro, José Olavo Bisol começa citando o empenho do clube na conquista do Campeonato Gaúcho:
— A gente deixou muito claro para a nossa torcida que daríamos todo o nosso potencial para ganhar o Gauchão e pagamos um preço caro, é verdade.
Na sequência, ele ainda lembra que o calendário afetado pelos jogos do Mundial de Clubes, obrigou as equipes brasileiras a jogarem uma quantidade elevada de partidas em um curto espaço de tempo.
— Primeiro, a gente tem dito que, como o Inter, várias outras equipes também têm sofrido com o calendário, e podemos até discutir se a estratégia de jogar 60 dias foi adequada ou não, na minha avaliação penso que sim — disse o dirigente, que ainda concluiu:
— Isso não é desculpa, porque perdemos também pontos importantes em casa e até mesmo com clubes que não tinham capacidade de enfrentamento conosco. Mas a gente tem também que fazer uma reflexão de tudo que a gente está jogando e o calendário como está posto.
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