
A estratégia do Inter para os jogos da semana ficou clara quando Roger Machado optou por mandar uma equipe mista para enfrentar o Botafogo neste domingo (11). Em um gramado sintético, o treinador poupou jogadores como Vitão, Bernabei, Fernando e Alan Patrick.
O resultado (4 a 0), no entanto, acabou piorando o clima de decisão para o jogo de quinta, contra o Nacional, pela Libertadores. Em um momento de instabilidade na temporada, Roger admitiu que a partida em Montevidéu é fundamental para o restante de 2025.
— Posso recuperar (o bom desempenho). Futebol é muito cíclico. Vivemos de dois momentos de invencibilidade, a conquista do Gauchão e agora a instabilidade pelo calendário. O problema não é a sequência e sim o número de partidas. Eu acredito no nosso trabalho. O meio do ano está muito longe e eu preciso de soluções para quinta. É o jogo mais decisivo do ano.
Questionado se o modelo de jogo, apontado como mérito em 2024, tinha ruído, o treinador colorado descartou a possibilidade.
— Não penso que meu modelo ruiu. Esse ano com o nível de dificuldade das equipes e as competições, a gente tem que rodar mais a equipe. A instabilidade coletiva do modelo pode se mostrar instável. Penso que os adversários passaram a nos estudar mais. Tivemos que encontrar alternativas. A gente tem que se reinventar sempre.
Roger deve fazer mudanças na equipe para a partida de quinta-feira (15), às 19h, pela penúltima rodada da fase de grupos. Atualmente, o Colorado é terceiro colocado na chave F da Libertadores, com cinco pontos. Se perder, vira lanterna. Além do jogo no Uruguai, o Inter terá pela frente o Bahia, na última rodada, em Porto Alegre.
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