
Inter e o Maracanã estão em ajustes finais para o confronto decisivo pela Copa do Brasil nesta quinta-feira (22), às 19h, no Estádio Orlando Scarpelli.
No entanto, além do risco natural de um mata-mata, liderado por 1 a 0 pelos Colorados, os times terão que lidar com um fator climático que, embora não seja uma tempestade, já mostrou sua influência no passado: o vento sul.
A previsão do tempo indica vento do sul com velocidade de aproximadamente 14 km/h. Embora esta velocidade seja classificada como uma brisa suave a vento fraco na escala geral de ventos, o Orlando Scarpelli, casa do Figueirense, é conhecido por sua exposição.
Portanto, uma viração pode se tornar um elemento surpresa em campo.
— Em jogos em que entra o famoso vento sul mais forte, principalmente com mudanças de tempo, sempre existe a possibilidade de interferir. No ano passado, alguns jogos da Série C tiveram essa característica, (em que o vento) interfere no movimento da bola. Por enquanto, as previsões não apontam vento forte, mas é uma variável importante — apontou Cristiano Daros, que cobre os jogos do Figueirense na Jovem Pan de Florianópolis.

O histórico do estádio reforça essa preocupação. Em 2015, por exemplo, uma partida entre Inter e Figueirense no próprio Scarpelli terminou em um empate sem gols, muito por conta da grande atuação do goleiro Alisson, mas também pela intensidade do vento.
Naquela ocasião, o Colorado de Diego Aguirre e o Figueira de Argel Fucks enfrentaram uma brisa constante dificultava o controle da bola, os lançamentos longos e a precisão dos passes.
Por que o jogo será em Florianópolis?
Embora Maracanã seja o mandante, a partida será realizada no Estádio Orlando Scarpelli por aspectos econômicos. Além do valor da venda do mando de campo, a ocupação majoritária de torcedores do Inter nas arquibancadas também irá gerar renda ao adversário Colorado.
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