
A torcida do Maracanã não terá tantos representantes no Estádio Orlando Scarpelli como teve no Beira-Rio, no final de abril. A explicação para isso se dará pela ausência do volante Jair Berlitz na delegação da equipe cearense que enfrentará o Inter nesta quinta-feira (22).
Natural de Igrejinha, o jogador está lesionado e não atuará no jogo da volta da terceira fase da Copa do Brasil. Mesmo assim, concedeu uma entrevista à Zero Hora.
Você não acompanhou a delegação do Maracanã para Florianópolis. Por que você está fora do jogo contra o Inter?Infelizmente, machuquei o joelho no jogo contra o Iguatu pela Série D, logo após a primeira partida contra o Internacional. Ainda sem previsão de volta.
Qual foi o sentimento quando soube que não iria jogar?
Um jogo deste tamanho, desta grandeza é importante para todos os atletas. É uma frustração não estar em um jogo destes, mas faz parte da profissão.
É uma frustração não estar em um jogo destes, mas faz parte da profissão.
JAIR
Volante do Maracanã
Você é natural de Igrejinha. Por quais clubes atuou e como foi parar no Maracanã?
Virei profissional pelo Igrejinha, onde fiz uma boa Divisão de Acesso em 2019 e fui para o Ypiranga de Erechim. Lá, não tive muita oportunidade e resolvi voltar para casa, acertando no ano seguinte com o Glória de Vacaria. De lá, fui para o Moto Club, do Maranhão, onde fui muito feliz, me destaquei bastante, fazendo gols e jogando 30 partidas no ano. Depois, fui para a Líbia, jogar no Swhely Club, da primeira divisão, mas houve alguns contratempos e voltei antes do término do contrato. Chegando no Brasil, joguei pelo Tuna Luso, Castanhal e Iguatu. Neste ano, o diretor que estava no Iguatu assumiu o Maracanã e nos acertamos.
E como foi a sensação de voltar ao Rio Grande do Sul para jogar no Beira-Rio?
Sensação única. Desde pequeno eu tinha o sonho de jogar no Beira-Beira-Rio, e fazia cinco meses que não via meus familiares. Deu pra matar um pouco a saudade.
Alguns familiares seus foram ao Beira-Rio para assistir à partida. Eles são colorados ou gremistas?
Cara, dá para dizer que 80% da minha família torce para o Grêmio.
Eles estavam planejando ir a Florianópolis nesta quinta-feira?
Por ser um pouco longe, estavam vendo uma van para ir. Mas, agora, não vão.
Como vocês, jogadores, receberam a notícia de que a partida da volta não seria disputada no Ceará?
Houve rumores de que poderia ser vendido o mando e acabou se concretizando.
O Maracanã quase conseguiu segurar o empate em Porto Alegre. O que se pode esperar deste segundo jogo?
Acredito que luta e garra não vai faltar. Sabemos que será um jogo muito difícil.
Você completa 28 anos em julho. Até quando vai o seu contrato com o Maracanã e quais os seus planos para o futuro?
Tenho contrato aqui até o fim do ano. Quero jogar até os 35 anos, por aí. Depois, vou ver o que fazer.