
O palco onde o Inter praticamente decidirá sua vida na Libertadores nesta quinta-feira, 19h, é um de melhores lembranças fora do Brasil. O time gaúcho só perdeu uma vez no Parque Central, casa do Nacional.
Além disso, esteve lá duas vezes no primeiro título da América, em 2006. Nas visitas daquele ano, arrumou um empate, o mesmo resultado que serve no jogo da quinta rodada da fase de grupos, e uma vitória.
A primeira vez que o Inter esteve no estádio onde foi realizada a primeira partida da história das Copas do Mundo rememora 2006, a grande temporada vermelha.
Era a última rodada da fase de grupos, e o 0 a 0 significou um novo encontro dos dois nas oitavas de final. Na época, a Libertadores definia o primeiro mata-mata com base na posição dos classificados.
Portanto, 23 dias depois, os times se reencontraram. O Nacional saiu na frente, mas Jorge Wagner, de falta, e Rentería, em um gol antológico que teve balãozinho no adversário e chute por cobertura do goleiro, viraram o placar.
Com o 2 a 1, bastou um empate sem gols no Beira-Rio para o Inter avançar às quartas de final.
— Tenho muitas lembranças boas do Inter, mas é impossível não lembrar desse gol no Uruguai — disse o atacante em entrevista para a Zero Hora.
Reencontros
No ano seguinte, a primeira rodada da Libertadores reservou o reencontro. E aí os uruguaios venceram, também de virada, por 3 a 1.
Passaram-se 12 anos até o próximo duelo. Em 2019, nas oitavas de final, Guerrero, no finalzinho da partida, fez o gol que deu a vantagem ao Inter. No Beira-Rio, mais uma vitória, agora 2 a 0, e vaga nas quartas.
Em 2023, o último confronto. O Inter de Mano Menezes saiu na frente, gol de Alan Patrick no segundo tempo. Mas no finalzinho da partida, Damiani empatou para os uruguaios. Além do capitão, há dois remanescentes daquele time: Vitão e Lucca.
Comando do ataque
Caberá ao jovem atacante, inclusive, a missão de comandar o ataque, nas ausências de Valencia e Borré. Mas não se enganem os colorados que haverá facilidade. As boas lembranças entram como motivador contra um time que por si só já está embalado.
Todos os 35 mil ingressos foram vendidos e há enorme empolgação da torcida local após os quatro pontos nos dois últimos jogos, ambos como visitante, e agora podem avançar se fizerem valer o fator local.
Será preciso mais do que inspiração na história para voltar vivo de Montevidéu. É hora, também, de dar a volta por cima em campo em 2025.
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