
Marcelo Lomba; Paulo Cezar, Ernando, Alan Costa e Artur. Hoje não precisamos chegar sequer na metade da escalação colorada para saber que, de novo, felizes não encerraríamos a noite. E piora: Anderson entrar em campo com a braçadeira de capitão do Inter só pode ser fruto de alguma mente sádica que, nessa grega tragédia em que estamos metidos, resolveu nos desferir mais um covarde golpe em meio a essas dez rodadas de agonia. A coisa não tinha como ser boa.
Com 16 minutos de jogo o enganador gol de Seijas já havia sido esquecido. Rafael Sóbis (sim) e Ábila viravam a partida para o Cruzeiro e nos atiravam no aparentemente sem fundo poço em que tropeçamos há mais de mês. Em desamparada queda, assistimos Sóbis marcar mais dois (pois é). Alex descontou, para nada.
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Foi horrível. Foi tenebroso. Estão esgotando os adjetivos ruins para definir as atuações do Inter. Não lembro de ter visto nesta vida um grupo de vermelho jogar de maneira tão absolutamente burra. O que acontece na nossa defesa é caso a ser estudado. Nenhum time de nenhuma primeira divisão deste lado da Via Láctea levaria quatro gols para este Cruzeiro. Só mesmo o escrete que abre este texto é capaz de tal proeza.
Já não quero apostar o que será de nós em dezembro.
O certo, hoje, é que não há paz - nem beleza. É só tristeza e essa infame melancolia que não sai de nós.
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