
Não teve ajuda de Deus. Não teve trator. Não passamos por cima de ninguém. Em um Beira-Rio lotado, perdemos a nossa quarta partida em cinco jogos e – agora em definitivo – deixamos as fantasiosas esperanças de briga por título para mergulhar na nossa realidade: a disputa do Troféu Sétimo Lugar do Brasileirão 2016.
Argel escalou um Inter medroso. A formação com três volantes, apesar de manter o Colorado com a posse da pelota, pouco – quase nada – oferecia de perigo ao gol deles. O primeiro tempo não estava nem na sua metade quando Muriel rebateu estabanadamente uma bola rasteira para o meio da área. Absolutamente tudo o que um goleiro não pode fazer, nem na pelada da firma, nem no Beira-Rio. Douglas aproveitou a chance e, com o gol, obrigou o treinador do Inter a mexer.
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Ferrareis entrou no lugar de Fernando Bob e, na prática, pouca coisa mudou. No segundo tempo chegamos a empilhar chances, mas a nossa total e completa falta de competência para colocar a bola na rede falou mais alto. Foram minutos de ataques, tentativas, cruzamentos, jogadas do Vitinho… nada de gol. Nada de virar. Nada de sequer empatar.
Para um time que não consegue apresentar futebol convincente há meses (considerando a partida contra o Atlético-MG uma exceção), nada mais justo do que uma posição intermediária na tabela. Quando a rodada terminar e ficar confirmada a nossa saída do G4, o Inter (esse Inter treinado por este Argel e dirigido por este Piffero) estará no seu lugar verdadeiro na classificação.
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