Aconteceu em São Paulo aquilo que quase todos imaginavam. Um primeiro tempo razoável, um gol achado e jogadores executando tarefas de defesa e somente esperando um deslize adversário para, com sorte, executar uma jogada de ataque.
No segundo tempo, o velho filme, cujo enredo tem se repetido ao longo de 2015: time recuado, se apequenando diante de um adversário que não é lá essas coisas. O Inter aposta em contra-ataques atabalhoados, sempre acreditando que Valdívia e Vitinho possam ser os salvadores da pátria. Não podem.
Além disso, o meio-campo joga apenas para defender e não é armado com jogadores capazes de organizar minimamente jogadas de ataque. É muito pouco para um time grande.
Tenho bem claro que o Inter veio se desmontando ao longo do campeonato. Que tem jogadores lesionados, que se desfez de outros e que alguns chegaram no início do ano e até agora não conseguiram dar uma resposta razoável. Tudo isto eu compreendo, embora não possa admitir como desculpa. Deve haver alguma saída.
Sem fazer terra arrasada, está mais do que na hora de o Inter voltar a pensar grande dentro do campo, sob pena de continuarmos a ver o mesmo filme sempre que jogarmos fora. E, neste enredo, temos sido menos que coadjuvantes.
Paixão Colorada
Zé Victor Castiel: está mais do que na hora de voltar a pensar grande
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