De virada, o Inter derrubou o líder do Brasileirão no Beira-Rio. Com gols de Réver e de Valdívia, a equipe de Argel derrotou a de Tite, encerrou a invencibilidade de 17 partidas dos paulistas, subiu uma posição, além de se reaproximar do G-4. No sábado, o Inter receberá o Figueirense.
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O Inter começou o clássico em cima do Corinthians. Parecia que outra vez os dois brigavam pelo título. E, aos 58 segundos de jogo, o Inter teve sonegado mais um pênalti contra o clube paulista. Após um cruzamento de Ernando, Valdívia desviou para o gol e a bola encontrou o braço esquerdo de Felipe. O árbitro baiano Jailson Macedo Freitas ignorou a defesa do zagueiro e mandou o jogo seguir.
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Entusiasmado, o Inter se manteve firme na marcação ainda no campo do Corinthians e seguiu buscando o gol. O time de Tite se defendia bem dos cruzamentos para a área e das triangulações entre Alex, Valdívia e Vitinho. Encolhido e se defendendo com 10 jogadores - oito deles em frente à área -, o Corinthians buscava um contra-ataque. Conseguiu. E foi certeiro, aos 17 minutos - além de contar com a sorte que costuma acompanhar os campeões. Malcom bateu no meio do gol, onde Alisson já estava para encaixar a bola, mas, em meio à rota, Paulão colocou o pé direito na bola, desviou e tirou o goleiro da jogada: Corinthians 1 a 0.
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Cada lance de ataque costurado pelo Inter encontrava uma parede de corintianos no caminho. Postados a partir da intermediária defensiva, eles acabavam obrigado os colorados a chutar de longe. E de qualquer jeito. O que invariavelmente dava errado.
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Perdendo pela primeira vez em casa, aos 31 minutos, Argel sacou Wellington Martins e colocou Lisandro López em campo. E a troca deu certo. Seis minutos depois, o Inter teve o seu primeiro escanteio. Vitinho desviou e a bola se ofereceu para Réver, que entrou sozinho para empatar o clássico. Logo após a nova na saída de bola, mais emoção. Vagner Love chutou em cima de Alisson, que fez uma grande defesa. No rebote, Renato Augusto bateu e Rodrigo Dourado se atirou contra a bola para salvar. Os jogadores do Corinthians reclamaram que a bola acertou a mão do volante, mas o árbitro também nada marcou.
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Na segunda etapa, o Inter voltou à carga. Com Nilton e Dourado jogando mais avançados, os dono da casa buscavam a virada. Mas, assim como no primeiro tempo, o Corinthians não permitia que os atacantes ingressassem em sua área. Vestindo camisas pretas, Argel e Tite davam um ar interessante ao jogo, fora de campo. Ambos esbravejando o tempo todo, parecendo pregadores.
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Aos poucos, a pressão do Inter pela virada aumentava. Aos 26 minutos, mais um gol de Réver. Mas que foi bem anulado, pois o zagueiro estava impedido. Dois minutos depois, Paulão surge como uma espécie de novo Valdomiro, dribla Edílson na ponta e cruza para a área, onde Valdívia bate com violência, sem chances para Cássio.
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Mesmo com a virada, o Inter seguiu buscando o terceiro gol. Enquanto o Corinthians tentava o empate, um Inter bem posicionado na defesa se mantinha firme em seu campo e saía em contra-ataques. Ao final, uma merecida virada, algo que ainda não havia ocorrido com o Inter em 2015. A última vez havia sido no 2 a 1 sobre o Figuerense, o jogo que fechou a temporada passada e que levou o clube para a Libertadores. Agora, depois de derrubar o líder, a equipe volta a se aproximar do sonhado G-4.
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