Diego Aguirre parece esperar que o Vitinho de dois gols e passe para outro na seleção brasileira olímpica desembarque no Beira-Rio. O carioca de 22 anos está em baixa com o chefe uruguaio. Nem mesmo nesse rodízio em que todos atuam o atacante buscado em Moscou parece estar prestigiado nesta hora das decisões.
Quarta-feira, Vitinho nem sequer foi relacionado. Neste sábado, em Rio Grande, deve começar como reserva do time reserva. Pelo menos na equipe que treinou na sexta-feira não constava entre os 11 jogadores.
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Só que o caso de Vitinho ganha relevo porque chegou com status de titular. Veio com o selo de jogador diferenciado, ambidestro, que chuta de perto e de longe, de direta e de esquerda. Ele até começou o ano no time principal, mas não se acomodou no esquema de três meias adotado pelo uruguaio. Não foi por falta de esforço que se desimcumbiu das tarefas defensivas. Foi por ausência de aptidão mesmo.
Isso explica o porquê de ter sido substituído em todos os jogos que iniciou como titular. No domingo, contra o Passo Fundo, acabou trocado por Rafael Moura aos 16 minutos do segundo tempo.
O cartel de Vitinho pelo Inter tem 12 jogos _ o time fez 20 no ano. Em sete entrou durante a partida, em cinco começou atuando e acabou sacado. Fez três gols, um deles o de empate contra o Emelec, em Manta. Quase o mesmo que fez em um jogo pela seleção olímpica.
Opinião
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