
Paulo Caleffi e Odorico Roman, pré-candidatos à presidência do Grêmio, participaram nesta segunda (13) de uma entrevista no programa Zona Mista, veiculado no YouTube de GZH.
Formação do departamento de futebol e possibilidade de SAF foram temas abordados. Há algumas ideias semelhantes, outras bem diferentes. O nome de Felipão também foi comentado.
Veja abaixo as principais falas de Caleffi, o primeiro a ser entrevista, e de Odorico sobre a gestão que pretendem ter no Grêmio entre 2026 e 2028.
Paulo Caleffi
Departamento de futebol
— O cérebro será o executivo, uma pessoa com larga experiência no mercado, de excepcionais trabalhos de contratações realizadas. O Danrlei estará num cargo de gerenciamento para dar suporte, avançar nas questões administrativas. E o Maicon terá função mais técnica, vinculada diretamente à comissão e ao grupo de jogadores.
— Todos conhecemos a seriedade do Felipão. Ele está integrado na gestão do Grêmio, participando do dia a dia. E jamais manteria conversas com quem quer que seja (presidenciáveis) para organizar um projeto de trabalho.
Quem será o CEO?
— O futebol é o nosso objetivo central. Mas, se não tiver uma gestão amplamente profissionalizada, o Grêmio não muda de patamar e é por isso que nós estamos apostando no Jerônimo Santos como futuro CEO, ex-CEO do Grupo Ipiranga, com mais de 25 anos de experiência.
— Nós vamos ter um (gestor) financeiro de alta classe, que é o César Lindemeyer, ex-diretor dos grupos Josapar, do grupo SLC Alimentos. Também há o nosso gerente de operações, que eu não posso falar o nome porque está empregado.
A favor ou contra SAF?
— O Grêmio não precisa se tornar SAF. Tem situações que geram preocupação, a principal delas é o endividamento, a busca pela recuperação judicial e a renegociação desses débitos. A garantia, em regra, fica no clube associativo. Em 2025, nenhuma SAF teve resultado financeiro positivo no país.
Odorico Roman
Departamento de futebol
— Queremos ter na estrutura remunerada um manager que, no nosso pensamento, é o Felipão, uma referência mundial, uma lenda dentro do Grêmio. Aí teremos um diretor executivo, o head scout, que será o profissional responsável pela avaliação do mercado, entre outras coisas. E pretendemos ter um diretor da base e um do futebol feminino.
— Antônio Dutra, que é o vice de futebol, conversou com alguns nomes (de executivos). Dois ou três nomes.
Quem será o CEO?
— Alex Leitão. Nós conversamos na eleição passada e tínhamos acertado com ele. Não acertamos, mas estou conversando com ele. É uma pessoa que tem um conhecimento: trabalhava com a conta da Ambev, do Ronaldo e da CBF. Ele fundou a Octagon. Depois, quando o Flávio Augusto comprou o Orlando City, ele foi contratado como CEO, construíram o estádio, montaram um time, ganharam o título nacional.
A favor ou contra SAF?
— SAF, como o modelo de o Grêmio ser vendido para alguém, não. De forma nenhuma. Defendo que o Grêmio não seja vendido, mas existem algumas características na legislação de SAF que podem favorecer, e o Grêmio ser SAF dele mesmo. Existe chance de ganhar algum benefício na legislação de SAF. Mas, por mim, continua no modelo associativo e não vai ter dono. O dono do Grêmio é a torcida, é o associado.
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