
O Grêmio definiu como prioridade durante a pausa para o Mundial de Clubes dar ênfase a trabalhos de força. A avaliação da comissão técnica é de que, com isso, nomes que vieram do exterior, como o volante Cuéllar e o atacante Francis Amuzu, tendem a crescer de desempenho no segundo semestre.
A comissão liderada por Mano Menezes avalia internamente que a equipe anterior, comandada por Gustavo Quinteros, realizava poucos trabalhos de força no elenco, implementando um modelo de trabalho físico comum no futebol argentino, mas, na visão da equipe atual, insuficiente para o intenso calendário brasileiro.
Lesões musculares
Esta seria uma possível explicação para as lesões musculares sofridas por Cuéllar e Amuzu, que chegaram da Arábia Saudita e da Bélgica, respectivamente, ligas com exigência física muito inferior à do Brasil.
Além disso, conforme apurado por Zero Hora, a atual comissão técnica entende que a estreia de Cuéllar, em janeiro, foi apressada. Apresentado oficialmente no dia 20 de janeiro, com status de principal contratação da temporada, o colombiano disputou a sua primeira partida apenas 10 dias depois, contra o Monsoon.
Pré-temporada
Em janeiro, antes do acerto com o Tricolor, o Fluminense, então treinado por Mano Menezes, chegou a ter negociações avançadas com Cuéllar. À época, o treinador planejava submeter o colombiano a uma pré-temporada de quatro semanas antes de utilizá-lo nos jogos, mais ou menos o que será feito agora, durante a parada para o Mundial, quando o meio-campista já estará recuperado de lesão muscular.
Por isso, a expectativa interna no Grêmio é de um crescimento de Cuéllar e Amuzu no segundo semestre.