
— Jogar no Grêmio foi lindo e muito importante para a minha carreira.
Com um sorriso no rosto, foi assim que Luis Suárez avaliou a sua passagem pelo Tricolor em 2023, em uma rápida e concorrida entrevista coletiva concedida às margens do gramado do CT do Inter Miami, nesta sexta-feira (13), véspera da estreia do clube norte-mericano no Mundial de Clubes, contra o Al-Ahly-EGI.
Aprendizado
Perguntado por Zero Hora sobre o Grêmio, as suas recordações de Porto Alegre e o apoio que recebe dos gremistas nas redes sociais, o uruguaio enalteceu o aprendizado que teve na temporada em que atuou na capital gaúcha.
— Sou muito grato pelo ano que vivi no Brasil. Aprendi muito no Grêmio e sempre vou agradecer o carinho dos gremistas — completou.

Ida para Miami
Suárez explicou ainda a sua decisão de se transferir para o Inter Miami, onde atua desde o ano passadp ao lado de Lionel Messi.
— Quando surgiu essa possibilidade, começamos (ele e a família) a ver isso como uma espécie de prêmio por tudo o que vivemos na carreira. Agora, quero aproveitar esta grande oportunidade — disse.
Objetivo no Mundial
O uruguaio, que já disputou as principais competições do mundo, falou ainda que encara este novo Mundial de Clubes de uma forma diferente, ainda que prometa ser competitivo vestindo as cores do Inter Miami.
— Nosso objetivo é fazer um bom papel. Sempre tem uma equipe surpresa nesses torneios, como Mundial, Copa América, Euro, e espero que essa equipe surpresa sejamos nós, porque temos jogadores que fazem a diferença. Pela experiência que tenho, tento aproveitar este Mundial de Clubes de uma forma diferente, porque é um torneio diferente. Quero curtir e, claro, com o meu DNA competitivo, quero vencer e dar o melhor para que o clube possa competir e esteja à altura do torneio — garantiu.
De olho nos brasileiros
Por fim, Luis Suárez projetou as perspectivas dos quatro times brasileiros (Palmeiras, Fluminense, Flamengo e Botafogo) e dos dois times argentinos (Boca Juniors e River Plate) na competição.
— São equipes competitivas, com a obrigação de ganhar sempre. A exigência vem do escudo, do país. Argentinos e brasileiros são sempre muito exigidos. São times que estão aqui porque foram os melhores nos últimos anos. É uma competição bonita de se ver — finalizou.

Treinamento
Logo após a entrevista, que teve aproximadamente sete minutos de duração, Suárez correu para o treino, se juntando à roda onde já se encontravam o técnico Jabier Mascherano e aos demais companheiros, como Messi, Busquets e Jordi Alba.
Sem, claro, esquecer do Grêmio.