Os jogadores do Grêmio foram recebidos com um protesto de cerca de 15 torcedores na manhã deste sábado (24), no CT Luiz Carvalho, em Porto Alegre. Os veículos que transportavam os atletas foram abordados e empurrados, mas não houve agressão física.
Lideranças do grupo como o zagueiro Walter Kannemann e o atacante dinamarquês Martin Braithwaite conversaram com os gremistas presentes no local. É a primeira vez no ano em que acontece uma manifestação antes do treino do Tricolor. Antes, apenas faixas tinham sido colocadas em ruas e avenidas da capital.
Segundo apuração de Zero Hora, os manifestantes fazem parte de uma ala dissidente da principal organizada do Grêmio. A alegação deles é o mau momento da equipe na temporada: na zona de rebaixamento do Brasileirão, desclassificado na Copa do Brasil e com tropeços na Sul-Americana.
A movimentação aconteceu por volta das 8h30min da manhã, antes da última atividade para encarar o Bahia, agendada para as 10h. Alguns atletas foram surpreendidos pela ação, assim como o clube, que não imaginava a situação.
O clube entrou em regime de concentração na última noite. Com isso, os jogadores relacionados para o confronto do final de semana estavam num ônibus terceirizado. Apenas os lesionados, que realizam tratamento no CT, como Edenilson, Mayk e Cuellar, foram importunados nos veículos particulares, sem grandes danos.
Seguranças privados tentaram contornar o caso. A Brigada Militar foi acionada posteriormente e monitorou o encerramento do protesto.
Após a conversa com Braithwaite e Kannemann, houve dispersão e os demais jogadores, funcionários e membros da comissão técnica conseguiram chegar sem problemas.
O Tricolor garante foco na partida contra o Bahia e não quis se manifestar oficialmente sobre o caso.
A próxima partida do Grêmio é contra o Bahia, neste domingo (25), às 11h, na Arena. A equipe tricolor começa a rodada na zona de rebaixamento, em 17º lugar, com nove pontos.
Confira nota da Brigada Militar: