
Na partida entre São Paulo e Grêmio, que terminou com vitória dos paulistas por 2 a 1, neste sábado, a marcação do pênalti, que gerou o gol da virada do time da casa, causou revolta do lado gremista. A derrota fez o time gaúcho entrar na zona de rebaixamento.
Após a partida, o presidente do Grêmio, Alberto Guerra resolveu se pronunciar em entrevista coletiva sobre o lance, que em sua visão foi um erro de arbitragem. Ele ainda reforçou que este não foi o primeiro contra o clube gaúcho na temporada.
— A gente reclama, a gente fala, a gente conversa, a gente vai, marca as reuniões... e os erros continuam. São muitos erros, é além do normal. É importante que a gente tenha em mente todos os pontos que a gente poderia, ou parte deles, que a gente poderia ter somado e que os nossos adversários não teriam somado. Como estaria a tabela aqui se hoje a gente tivesse um empate? Se no Gre-Nal, só um gol. Não vou nem falar dos outros, como mudaria a tabela — reclamou Alberto Guerra.
O dirigente seguiu dizendo que o Grêmio irá ouvir a entidade sobre as marcações. Contudo, se mostrou revoltado com a sequência de lances que podem ter prejudicado o time na temporada.
— Primeiro vou continuar fazendo tudo que está ao nosso alcance e sempre vou reclamar. Nem todas as vezes a gente vem a público dizer isso, mas sempre que o Grêmio for prejudicado, não só eu como todos os meus pares, vamos reclamar, vamos conversar, vamos mandar ofício, vamos fazer reunião. O que acontece é que está demais — respondeu o presidente gremista, que ainda completou:
— Hoje é o tipo do jogo que, embora o volume do São Paulo... poderia jogar 24 horas que não sairia gol se não fosse de bola parada. Se não fosse aquela faltinha inventada no primeiro gol, se não fosse o pênalti que não foi pênalti e teve a falta... Não é ballet, isso é futebol. Existe contato físico e não foi um contato físico nem para pênalti. Não vou nem falar da falta na cotovelada no Jemerson.