
Após a derrota do Grêmio por 2 a 1 para o São Paulo, pela nona rodada do Campeonato Brasileiro, o presidente Alberto Guerra fez duras críticas à arbitragem do jogo. Além disso, expôs algumas opiniões sobre a crise política na CBF, que envolve novas candidaturas à presidência da entidade após a destituição de Ednaldo Rodrigues.
Guerra comentou sobre a reunião entre clubes do futebol brasileiro realizada na manhã de sábado (17). Ele criticou a pressa para decidir o novo presidente da CBF e revelou que não concorda com uma movimentação tão rápida das equipes para escolher um candidato.
— Se é uma decisão judicial que obriga a eleição lá, não é algo da própria CBF. Também acho muito açodado, tudo que é açodado e rápido tem muita chance de não dar certo. Só que nessa reunião também foi apresentado um outro candidato, já sendo dos clubes, supostamente dos clubes. Eu disse: "olha, nós estamos cometendo o mesmo erro deles". Açodadamente colocando, querendo eleger um que eu não sei qual é o projeto, o que ele quer, e que vem com uma pseudo-bandeira de ser dos clubes ou de ser algo novo, quando, na verdade, já está lá, é vice do atual — posicionou-se Alberto Guerra.
O candidato ao qual Guerra se refere é Reinaldo Cordeiro Bastos, que é apoiado por 16 clubes e preside a Federação Paulista de Futebol. Guerra entende que se precipitar na escolha, sem ao menos dar tempo a outras possibilidades, é agir tal qual a CBF age em tais momentos.
— Por um lado, a gente critica o que supostamente a CBF ou Brasília está fazendo e estamos fazendo talvez até pior. Também açodadamente colocando alguém que não me ligou, não tinha me ligado, não sei qual é o seu projeto. Com uma bandeira que, se a gente vê o que é continuidade e o que é novo, não é bem assim como diz. Então, assim, a gente esperou, achou melhor esperar um pouco mais para escutar os projetos, para escutar as pessoas — concluiu o presidente gremista.
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