
O Grêmio deu um passo importante neste domingo (19) na preparação para o jogo contra o The Strongest, no dia 29 de maio. Pela primeira vez desde que mudou a sua base para São Paulo, na quinta-feira (16), o Tricolor realizou um treinamento com bola. A atividade ainda não contou com as presenças do técnico Renato Portaluppi e dos atletas Villasanti e Diego Costa, liberados para se apresentar apenas nesta segunda (20) por questões particulares.
Até então, o foco das atividades vinha sendo a preparação física, pois, na avaliação da comissão técnica, a prioridade é recuperar a defasagem do elenco, que ficou por duas semanas sem atividades oficiais. Agora, com o ingresso da bola, e especialmente partir da chegada de Renato, os trabalhos devem ter mais ênfase nos aspectos técnicos e táticos.
Os treinos do Grêmio no CT do Corinthians vêm sendo sempre em dois turnos e com portões fechados. Segundo relato do site oficial do clube, neste domingo pela manhã os jogadores foram divididos em quatro grupos para atividades de ataque contra defesa em campo reduzido. Já à tarde, os atletas trabalharam na academia.
Os zagueiros Kannemann e Rodrigo Ely, o volante Felipe Carballo e o atacante Lucas Bessozi, que tiveram dificuldades para chegar a São Paulo em virtude da malha aérea, já estão na concentração tricolor, em Guarulhos, e inclusive trabalharam neste domingo. Agora, além de Renato, faltam apenas as chegadas de Villasanti e Diego Costa para o grupo tricolor ficar completo.
O Grêmio treinará no CT do Corinthians até o próximo domingo (26), quando a delegação viajará para Curitiba, onde serão realizadas ainda duas atividades antes do jogo contra os bolivianos, no dia 29. Após o confronto na capital paranaense, contudo, a logística gremista está indefinida e dependerá do local onde será realizado o jogo seguinte, contra o Botafogo, no dia 1 de junho, originalmente previsto para a Arena.
Dante da impossibilidade de atuar em seu estádio, a direção tricolor propôs aos botafoguenses uma inversão no mando de campo, ideia que já foi aceita pelos cariocas e depende apenas de um aval da CBF para ser oficializada.
Nesta hipótese, o Grêmio iria de Curitiba para o Rio de Janeiro e, de lá, após o jogo contra o Botafogo, partiria diretamente para Talcahuano, no Chile, onde o Tricolor enfrenta o Hucahipato, no dia 4 de junho, pela Libertadores. Depois, a partida seguinte seria novamente em Curitiba, no dia 8, contra o Estudiantes, também pela competição continental.