Próximo de fazer 23 anos no final de dezembro, o atacante Ferreira viveu uma temporada de 2020 de altos e baixos com a camisa do Grêmio. Depois de ser um dos destaques da equipe de transição do Tricolor em 2019, que foi vice-campeã do Brasileirão de Aspirantes, começou como uma das principais apostas para seguir a hierarquia de pontas no elenco gremista. Atuou cinco vezes e marcou um gol (contra o Pelotas pela Recopa Gaúcha) entre janeiro e fevereiro, mas depois entrou em litígio com o clube para renovar seu contrato, ficando sete meses sem atuar.
Ele renovou seu contrato com o Tricolor em setembro. O acordo aconteceu logo depois da venda de Everton Cebolinha para o Benfica, de Portugal, tornando-se uma das primeiras alternativas para substituir Pepê, que assumiu a titularidade do Grêmio. No entanto, o garoto oscilou bons e maus momentos nesses últimos três meses desde que retornou a vestir a camiseta 47 no time de Renato Portaluppi.
Ferreira voltou ao time contra o Aimoré e aos poucos foi readquirindo a confiança do treinador para se credenciar a ser uma das principais opções para Renato mexer nas partidas. Em algumas delas, correspondeu à altura das expectativas da torcida gremista.
Contra o Palmeiras, pela 11ª rodada do Brasileirão, por exemplo, o Grêmio não conseguia chegar ao gol defendido por Weverton e tinha dificuldades para sair para o ataque. Ferreira entrou aos 19 minutos do segundo tempo e garantiu o empate, com um gol de cabeça, praticamente no último lance da partida. Alternou entre nem ao menos entrar no segundo tempo e alguns poucos minutos em campo, como nos jogos contra o Atlético-MG, pelo Brasileirão, e a Universidad Católica, pela Libertadores.
O atacante chegou ao seu ápice na temporada quando mudou o jogo contra o Athletico-PR, na Arena da Baixada. Ele entrou em campo aos 30 minutos do segundo tempo, quando o placar marcava 1 a 1. Dos seus pés vieram a virada e os três pontos no Brasileirão, que iniciaram a decolagem gremista na competição nacional.
Após o gol, Ferreira começou a ganhar ainda mais oportunidades e chegou a iniciar jogos, como os da Copa do Brasil, visto que Luiz Fernando, que já havia atuado na competição pelo Botafogo, não pode. No entanto, suas atuações voltaram a destoar, acumulando partidas sem gols e com chances de gols desperdiçadas, como na partida contra o Goiás, na última segunda-feira, quando perdeu três.