
Decisivo nas duas últimas vitórias do Grêmio, Everton poderá deixar sentado no banco um reforço de R$ 20 milhões.
Aos olhos de boa parte da torcida, não há, neste momento, espaço no time para o equatoriano Bolaños. Além de desempenho, a questão também envolve contribuição para a equipe.
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Prejudicado pela lesão na mandíbula no Gre-Nal de 6 de março, quando foi atingido pelo lateral-direito William, e pelas convocações para a seleção, Bolaños ainda não obteve sequência de jogo desde sua chegada.
Everton, ao contrário, soube aproveitar as oportunidades. Na vitória por 3 a 2 contra o Santos, criou os dois primeiros gols, em arrancadas pelo lado esquerdo. Lance que se repetiu no Gre-Nal de domingo.
No dia 2 de março, na goleada de 4 a 0 sobre a LDU, na Arena, pela Libertadores, cada um deixou sua marca. Bolaños, que havia marcado o segundo gol, foi substituído por Everton, que fez o último.
A lesão do equatoriano viria no jogo seguinte, válido simultaneamente pela Primeira Liga e pelo Gauchão. Foram 45 dias de recuperação. No Brasileirão, teve boa atuação na estreia, contra o Corinthians. Naquele jogo, finalizado sem gols, atuou como armador, no lugar de Douglas.
O ex-atacante Tarciso não tem dúvidas em apontar Everton como o titular. Observa que o jogador já agrega virtudes como tempo de bola para saber o instante certo para a escapada, além da intuição para saber qual o melhor caminho a escolher.
– Bolaños também é ótimo jogador. Mas é a voz do povo que pede Everton. Ele é a nossa válvula de escape nos contra-ataques – afirma Tarciso.
O técnico Celso Roth não tem opinião definida sobre quem deva ser escalado. Vê o Grêmio como o grande favorecido por contar com dois jogadores qualificados para a mesma posição e acha que a decisão de Roger Machado será decorrência dos treinamentos.
– Currículo é importante, mas o momento do time sempre é o mais importante – responde Roth, ao ser perguntado se Bolaños seria o candidato natural a ocupar a vaga por conta de sua maior experiência.
Mesmo que já tenha a decisão tomada, Roger Machado fará com que o mistério se prolongue até o treinamento de sexta-feira, normalmente utilizado por ele para as conclusões finais. Nos treinos, o técnico tem por hábito colocar lado a lado jogadores de igual função, alternando as jogadas entre um e outro.
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