Roger Machado retornou ao Grêmio com o objetivo de impor novamente a intensidade e a agressividade do time pelo qual jogava nos anos 1990. Com menos de um mês como treinador do tricolor gaúcho, o ex-lateral esquerdo participou do programa Sala de Redação, da Rádio Gaúcha.
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Entre outros assuntos, falou sobre os desafios à frente do clube, contratações e o que espera do rendimento de seus jogadores durante o Brasileirão. Confira trechos da entrevista:
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Sobre o lateral-direito Raul
"O Raul realmente tem muito talento. Fui ver muito o Raul ainda no juvenil. Ele tem uma transição da defesa para o ataque e uma bola parada muito boa. Eu procuro analisar a maturidade do jogador, técnica, física, e principalmente emocional. Tem que ter um pouco de paciência e acreditar que o que a gente desenvolve tanto para o clube quanto para o atleta é muito bom. É uma preservação, a gente sabe que o São Paulo tem um lado esquerdo muito bom. Se o Fellipe (Bastos) teve dificuldades, imagina ele. O atleta tem que cumprir algumas etapas antes de jogar no profissional. Tem que ter um pouco de paciência.
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Centroavante
"Depende da características dos jogadores que eu tenho à minha disposição. Eu preciso de uma chegada no fundo também, então, mais do que gostar ou não de ter um nove, eu preciso ver o que tenho na mão. Pelas características dos jogadores, eu tenho uma forte aproximação pelo centro. Mas o que a gente vem fomentando é dar amplitude no campo."
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Contratações
"A gente tem feito reuniões diárias sobre vários assuntos e, entre eles, é sobre contratações, evidentemente."
Lateral-direito Lucas Ramon
"Um jogador de habilidade, demonstrou ter uma aptidão ofensiva bastante grande."
Perfil de time
"Desde que eu cheguei aqui, eu penso e quero um jogo de intensidade e agressividade, o que muito me remete ao tipo de jogo de equipes que eu joguei no Grêmio (na década de 90)".
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Derrota para o São Paulo
"É um adversário que, tecnicamente, fica com a bola e que propõe um jogo intenso. Jogando dentro de casa, desejou abrir o placar nos primeiros minutos de jogo. A gente não conseguiu organizar ações ofensivas que permitissem levar o São Paulo para dentro do campo deles".
Integração com a base
"Justamente para ver esses meninos que estão jogando o Campeonato Brasileiro Sub-20. Já fizemos duas reuniões de integração total. Temos que olhar os debaixo também, porque tenho certeza que vão me ajudar".
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Lições da final da Liga dos Campeões
"O jogo do Barcelona a gente acompanha porque passa na televisão toda hora. O Barcelona encurta o campo, compacta o campo. Já a Juventus joga de forma coletiva extraordinariamente bem. Cobre as laterais e tem profundidade de campo"
Organização e trabalho
"Defender-se bem é organização e talento, e atacar bem é talento e organização. Eu sei da responsabilidade que é ser técnico do Grêmio. Eu espero fazer tudo isso que o torcedor do Grêmio imagina. Vencer e ganhar títulos que é o que torcedor quer".
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Técnico tricolor participou do programa Sala de Redação, da Rádio Gaúcha
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