O Grêmio perdeu para o Juventude neste domingo, em Caxias do Sul, em jogo válido pela terceira rodada do Gauchão. Depois de um primeiro tempo apático, a equipe comandada por Caio Júnior melhorou um pouco após os 15 minutos da etapa final. Não o suficiente para evitar a derrota para o time da Serra por 2 a 1.
Ao final da partida, o presidente gremista Paulo Odone elogiou a atuação do Juventude, mas também queixou-se da falta de tempo para treinar. Disse que os setores do Grêmio, em campo, ainda precisam se harmonizar.
- É um trabalho do treinador. Os volantes Fernando e Léo Gago nunca tinham jogado juntos. Os atacantes, também não. Os setores precisam se harmonizar. Mas esse time não treina. Não há tempo para treinar. Quando treina, é algum treino tático. Isso é um crime. Preocupa muito, no Brasil, fazer uma pré-temporada em 10 dias. Quem tem pretensões para o resto do ano não consegue fazer os primeiros jogos a mil. É um crime - disse Odone.
Questionado sobre os motivos que levaram o Grêmio à derrota em Caxias, o mandatário tricolor foi enfático ao afirmar que "o Juventude jogou mais". E também criticou a arbitragem.
- A derrota do Grêmio passou pelo fato de o Juventude ter jogado mais. A atuação do juiz foi desastrada e prejudicou. Ele exagerou em alguns amarelos. Deu alguns que não eram necessários. Dá os que não precisam e deixar de dar os que precisam. Assim a partida fica difícil - comentou.
Odone também disse que o Grêmio pagou o preço pelo desacerto da equipe devido à falta de sequência. Elogiou a melhora do time no segundo tempo, mas deixou claro que o resultado foi merecido pelo Juventude.
- O time que terminou o jogo em Canoas não era como o que tinha começado. Era como começou hoje. O jogador tem que ajudar e ter compreensão - finalizou o dirigente.