
Ao longo de 2025, torcedores de diferentes países tiveram contato antecipado a versões vazadas de uniformes de seleções tradicionais que supostamente serão usados na Copa do Mundo de 2026, a primeira a ser disputada em três países.
Seleções da Itália, Alemanha, Argentina, Uruguai, França, Inglaterra e Espanha tiveram suas camisas divulgadas pelo Footy Headlines, site famoso por antecipar lançamentos de camisas e materiais esportivos de grandes marcas, como Adidas, Nike, Puma, entre outros.
As imagens, que também trazem possíveis roupagens de seleções já garantidas no torneio como Colômbia, México e Japão. Uniformes de países ainda não classificados, como Hungria, Croácia, Portugal, Polônia, Turquia, Bélgica e Suíça, já circulam pelas redes sociais, ampliando a expectativa não apenas em torno da Copa durante a data Fifa, mas também sobre o início das vendas oficiais.
A divulgação antecipada do portal ganhou rápida repercussão e alimentou especulações sobre as tendências visuais que devem marcar o torneio — entre elas, o resgate de elementos retrô e a aposta em grafismos modernos. Apesar da movimentação, nenhuma federação nacional nem as fornecedoras esportivas confirmaram oficialmente os modelos apresentados.
Vale ressaltar que esses tipos de vazamentos costumam se basear em protótipos ou versões de teste. Portanto, todos os uniformes, sejam de camisa titular ou reserva, podem passar por ajustes até o lançamento oficial.
Em relação á aguardada nova camisa da Seleção Brasileira para a sua 23ª participação em Copas, o Footy Headlines se limitou apenas a divulgar a possível paleta de cores que será usada.

A polêmica do uniforme vermelho da Seleção Brasileira
Em abril de 2025, um vazamento revelou os planos da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para lançar uma camisa vermelha da Seleção Brasileira, com estreia prevista para a Copa do Mundo do ano seguinte. Segundo informações divulgadas na época, o modelo seria fruto de uma parceria com a linha do ex-jogador de basquete Michael Jordan.
A repercussão foi imediata — e majoritariamente negativa. Críticas surgiram nas redes sociais, com apontamentos sobre questões políticas e a suposta descaracterização da identidade nacional. Diante da pressão, a CBF negou oficialmente os rumores, encerrando as especulações sobre o novo uniforme.
No entanto, em agosto, ao assumir a presidência da entidade, Samir Xaud revelou que a produção das camisas chegou a ser iniciada. Segundo ele, a decisão de cancelar o projeto não teve motivação política:
— Fui totalmente contra o vermelho, mas não por ideologia política. Foi pelo patriotismo que tenho pela bandeira. Muita gente levou para o lado político. Eu levei para o lado do Brasil. Azul, amarelo, verde e branco são as cores da nossa bandeira e são as cores que têm que ser seguidas — afirmou o dirigente.


