
Prestes a comandar a Seleção Brasileira pela quinta vez, Carlo Ancelotti falou com a imprensa, na madrugada de quinta-feira (9), em Seul, um dia antes do jogo do Brasil contra a Coreia do Sul. O italiano cobrou mais atitude e jogadas individuais dos jogadores convocados.
No amistoso diante dos sul-coreanos, na sexta-feira (10), às 8h (de Brasília), Ancelotti deve escalar um time na formação 4-2-4, o que exige parte de individualidade dos atletas para que as chances sejam criadas.
— A equipe tem que mostrar a qualidade individual que tem, e temos muita. É preciso jogar um bom futebol. Você pode jogar com quatro, com três, com um, com cinco (no ataque). Não muda muito. E a escalação contra a Coreia passa pelo jogo contra o Chile — disse o italiano.
A escalação da Seleção Brasileira deve ter: Bento; Vitinho, Éder Militão, Gabriel Magalhães e Douglas Santos; Casemiro e Lucas Paquetá; Rodrygo, Vini Jr., Matheus Cunha e Estêvão.
Com essa mesma formação, Ancelotti pode utilizar outros jogadores que vão manter a qualidade. O Brasil não conta com Alisson, Marquinhos, Raphinha, Vanderson e João Pedro, todos lesionados.
— Acho que a base que a Seleção tem é ampla. Conheço muito bem esses jogadores e também outros. Gosto muito do ambiente da equipe e acho que isso é muito positivo, pela atitude dos jogadores, pelo profissionalismo. Estou convencido que vamos preparar um ambiente muito positivo para a Copa do Mundo com peças muito importantes —afirmou o treinador.
Mais atitude
A responsabilidade pela parte tática é de Ancelotti e sua comissão técnica. No entanto, os jogadores estão sendo cobrados pelo italiano para que tenham mais atitude dentro de campo.
— É preciso mais trabalho tático para melhorar a estratégia do jogo. Tudo isso pode ser muito importante, mas a principal não é a estratégia, é a atitude dos jogadores no campo. Para isso, não é preciso muito tempo para preparar — explicou.
As cobranças se refletem mais ao ataque do que a defesa. Nos quatro jogos sob o comando de Ancelotti, o Brasil marcou cinco gols — sendo três contra o Chile —, e tem como dado positivo não ter sofrido gols.
— Gostei muito do jogo defensivo da equipe em junho e setembro. O time defendeu muito bem. Compacto, unido, com compromisso, intenso. Onde a equipe deve melhorar, e amanhã é uma oportunidade, é no jogo com a bola — finalizou.


