Inaugurado nesta segunda-feira, o Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) será o cérebro da segurança na Copa do Mundo em Porto Alegre. Por meio de 56 monitores, que reunirão imagens de 2,1 mil câmeras espalhadas pela Região Metropolitana, órgãos públicos, membros da Fifa e até policiais do Exterior irão monitorar o que acontecerá durante o Mundial.
No infográfico, conheça o CICC instalado na Capital
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O CICC custou R$ 40 milhões e funcionará em um prédio anexo ao da Secretaria da Segurança Pública do Estado, na Avenida Voluntários da Pátria. Ao todo, serão 14 centros integrados no país: um em cada cidade-sede e dois de âmbito nacional, no Distrito Federal e no Rio de Janeiro. Os pontos servirão para auxiliar as polícias a montar estratégias de segurança, como nos protestos prometidos pelos grupos contrários à realização do campeonato.
No domingo, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou que o governo está preparado para lidar com as manifestações que devem ocorrer nas cidades-sede e salientou que "existe uma cooperação entre os serviços de inteligência dos governos federal e estadual para acompanhar as mais diversas situações". Ele ainda reagiu às declarações de black blocs, publicadas pelo jornal O Estado de S. Paulo, que prometeram transformar a Copa "num caos" e que anunciaram associação de esforços para as manifestações com o Primeiro Comando da Capital (PCC).
- É inadmissível que pessoas queiram se associar ao crime para fazer reivindicações - declarou o ministro.
Apesar de os jovens que deram entrevista ao jornal dizerem que não são monitorados pela polícia, o ministro informou que o governo monitora diversos segmentos e que não pode detalhar onde por se tratar de informação de inteligência. Salientou ainda que todos os setores das instâncias governamentais estão integradas e "preparadas para todas as situações".
*Zero Hora
Em vídeo, saiba mais sobre o funcionamento do CICC:
