O grupo do atual campeão é, sem dúvidas, o mais complicado da atual Libertadores. O San Lorenzo terá pela frente São Paulo e Corinthians, que esperam despachar os argentinos ainda na própria chave. E o Danubio, campeão uruguaio em 2014, tentará aproveitar a briga dos três grandes para filar seus pontinhos.
Parque Olímpico
Localizado na zona oeste do Rio de Janeiro, será o coração da Olimpíada de 2016. Ocupa uma área de 1,18 milhão de metros quadrados (equivalente a 165 campos de futebol), onde serão disputadas 16 modalidades olímpicas e nove paralímpicas.
Situação atual – O trabalho nas redes subterrâneas chegou a 80% de conclusão. Além da instalações esportivas, estão em andamento as obras dos estacionamentos, da Via Olímpica, dos terraços para espectadores e a recuperação das margens da lagoa.
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Arenas Cariocas 1, 2 e 3
Construídas no núcleo do Parque Olímpico, as três instalações esportivas são interligadas e receberão disputadas de seis modalidade olímpicas e quatro paralímpicas.
Situação atual – Fase final de montagem das estruturas de concreto pré-moldado e da cobertura metálica. As áreas de competição estão prontas. Na Arena Carioca 3, a cobertura metálica foi concluída e teve início a colocação dos pilares de madeira da fachada. Os serviços de alvenaria, instalações e revestimentos estão em andamento nas três arenas.
Previsão de conclusão – Terceiro trimestre de 2015.
Custo – R$ 1,678 bilhão (integra a parceria público-privada que inclui o IBC, o MPC, o hotel e a infraestrutura do Parque Olímpico).
Arena Carioca 1
Capacidade – 16 mil lugares.
Modalidades – Basquete, basquete em cadeira de rodas e rúgbi em cadeira de rodas.
Eventos-teste – Janeiro de 2016 (basquete e rúgbi em cadeira de rodas).
Arena Carioca 2
Capacidade – 10 mil lugares.
Modalidades – Judô, luta greco-romana, luta livre e bocha paralímpica.
Eventos-teste – Janeiro de 2016 (judô levantamento de peso paralímpico e luta livre).
Arena Carioca 3
Capacidade – 10 mil lugares.
Modalidades – Esgrima, taekwondo e judô paralímpico.
Eventos-teste – Janeiro de 2016 (taekwondo) e abril de 2016 (levantamento de peso e esgrima).
Centro Olímpico de Tênis
No total, 16 quadras serão construídas para receber craques das raquetes como Novak Djokovic, Roger Federer, Rafael Nadal e Serena Williams. Dez delas serão usadas para jogos e seis, para aquecimento dos tenistas. As obras começaram em novembro de 2013.
Situação atual – A arena principal já encorpou. A última etapa da construção da estrutura de concreto da arquibancada está na fase final, com a montagem das vigas do terceiro nível. Os serviços de alvenaria e instalações estão em andamento. Nas quadras secundárias, as lajes das arquibancadas temporárias foram concluídas.
Previsão de conclusão – Terceiro trimestre de 2015.
Custo – R$ 190,8 milhões.
Capacidade
Quadra central – 10 mil lugares.
Quadra 2 – 5 mil lugares.
Quadra 3 – 3 mil lugares.
Sete quadras com 250 lugares cada.
Modalidades – Tênis, tênis em cadeira de rodas e futebol de 5.
Evento-teste – Dezembro de 2015 (tênis).
Velódromo
A arena poderá ser usada em futuras competições internacionais. Com formato que lembra um capacete de ciclista, o Velódromo fará parte do Centro Olímpico de Treinamento (COT).
Situação atual – A obra estava atrasada, mas nas últimas semanas a construção do velódromo avançou. A montagem da estrutura de concreto pré-moldado está em andamento, com a colocação de pilares e vigas. A concretagem da laje da pista já foi concluída.
Previsão de conclusão – Quarto trimestre de 2015.
Custo – R$ 118,8 milhões.
Capacidade – 5 mil lugares.
Modalidades – Ciclismo de pista e paraciclismo de pista.
Evento-teste – Março de 2016 (ciclismo de pista).

Arena do Futuro
É o local onde a seleção de handebol feminino, campeã mundial em 2013, buscará o inédito ouro olímpico. Após a Olimpíada, a arena será desmontada e transformada em quatro escolas municipais.
Situação atual – Iniciada em abril de 2014, a construção da estrutura está em fase avançada, com a montagem da arquibancada pré-moldada, a concretagem da laje de piso, os serviços de alvenaria e a execução das redes internas de infraestrutura.
Previsão de conclusão – Quarto trimestre de 2015.
Custo – R$ 146,8 milhões.
Capacidade – 12 mil lugares.
Modalidades – Handebol e golbol.
Eventos-teste – Abril (handebol) e maio (golbol) de 2016.
Estádio Aquático Olímpico
Será palco de um dos esportes mais nobres das Olimpíadas, a natação – além das finais do polo aquático. Serão instaladas duas piscinas, uma de competição e outra de aquecimento. As arquibancadas e a cobertura serão estruturas metálicas modulares que poderão ser reaproveitadas.
Situação atual – A montagem da estrutura metálica da arquibancada e da cobertura da piscina principal está na fase final. Estão em andamento os serviços de instalações, alvenaria e a escavação da piscina de aquecimento.
Previsão de conclusão – Primeiro trimestre de 2016.
Custo – R$ 225,3 milhões.
Capacidade – 18 mil lugares.
Modalidades – Natação, polo aquático e natação paralímpica.
Evento-teste – Maio de 2016 (natação olímpica e paralímpica).
Parque Aquático Maria Lenik
Construída para os Jogos Pan-Americanos de 2007, a estrutura passará por adaptações.
Situação atual – A instalação está pronta e precisa apenas de adaptações, como a construção de uma nova piscina de aquecimento. As obras começam ainda no mês de março.
Previsão de conclusão – Primeiro trimestre de 2016.
Custo – R$ 32 milhões.
Capacidade – 5 mil lugares.
Modalidades – Saltos ornamentais e nado sincronizado.
Evento-teste – Fevereiro (saltos ornamentais) e março (nado sincronizado) de 2016.
Arena Olímpica do Rio
Outro legado do Pan de 2007, a arena foi projetada para receber disputas de ginástica.
Situação atual – A instalação está pronta e precisa apenas de adaptações, que vão começar no primeiro trimestre de 2015.
Previsão de conclusão – Primeiro trimestre de 2016.
Custo – Indefinido.
Capacidade – 12 mil lugares.
Modalidades – Ginástica artística, ginástica de trampolim, ginástica rítmica e basquete em cadeira de rodas.
Evento-teste – Abril de 2016 (ginástica artística).
Centro Principal de Mídia (MPC)
Custo - R$ 1,678 bilhão (integra parceria público-privada que inclui o IBC, as Arenas Cariocas 1, 2 e 3, o hotel e a infraestrutura do Parque Olímpico)
O MPC abrigará todos os profissionais de imprensa nacional e internacional credenciados para a cobertura da Olimpíada. O prédio terá 27 mil metros quadrados e também será explorada pela iniciativa privada depois de 2016.
Situação atual – As obras de fundações, contenções e concretagem do segundo pavimento foram finalizadas. Estão em andamento a estrutura de concreto da 11ª laje da torre, os serviços de alvenaria, instalações prediais, montagem dos dutos de ar condicionado e a montagem da fachada de vidro.
Previsão de conclusão: Quarto trimestre de 2015
Custo – R$ 1,678 bilhão (integra parceria público-privada que inclui o MPC, as Arenas Cariocas 1, 2 e 3, o hotel e a infraestrutura do Parque Olímpico).
Riocentro
Estrutura já existente, o local receberá instalações complementares para se adequar às competições. O pavilhão 6 será construído para competições de boxe e vôlei sentado. Destaque para o Pavilhão 4, com seu pé direito de 12 metros e um moderno sistema de ar condicionado de baixa velocidade, que proporciona boas condições para os jogos de badminton.
Previsão de conclusão – Segundo trimestre de 2016.
Custo – Indefinido.
Pavilhão 2
Capacidade – 6 mil lugares.
Modalidades – Levantamento de peso e Levantamento de peso paralímpico.
Pavilhão 3
Capacidade – 6 mil lugares.
Modalidades – Tênis de mesa e tênis de mesa paralímpico.
Pavilhão 4
Capacidade – 6 mil lugares.
Modalidades – Badminton.
Pavilhão 6
Capacidade – 9 mil lugares.
Modalidades – Boxe e vôlei sentado.
Eventos-testes – Novembro de 2015 (bocha, tênis de mesa, badminton e boxe).
Campo Olímpico de golfe
Depois de 112 anos, a modalidade retorna ao programa olímpico cercado de muita polêmica. A construção da campo na Reserva de Marapendi, na Barra da Tijuca, é alvo de protestos de ambientalistas e ações judiciais de diferentes naturezas: danos ambientais, improbidade administrativa do prefeito Eduardo Paes e até disputa pela propriedade do terreno. Integrantes do movimento Ocupa Golfe revezam-se há quatro meses em um acampamento improvisado no canteiro em frente ao campo. O gasto de água com irrigação (estimado em 1,8 milhão de litros por dia), também é questionado.
Situação atual – Iniciadas em 2013, as obras de construção estão dentro do cronograma. A topografia dos 18 buracos foi concluída, assim como a dragagem dos lagos situados dentro do campo e o sistema de irrigação. O plantio da grama começou em maio de 2014 e está 95% concluído. Previsão de conclusão – Segundo trimestre de 2016.
Custo – R$ 60 milhões (iniciativa privada).
Capacidade – 25 mil lugares.
Modalidade – Golfe.
Evento-teste – Novembro de 2015.

Vila dos Atletas
Empreendimento de empresas privadas, a obra está 70% concluída. Serão 31 prédios residenciais, divididos em sete condomínios, com 3.604 apartamentos de dois, três e quatro dormitórios.
Encravada em uma área de 200 mil metros quadrados próxima ao Parque Olímpico, a vila terá capacidade para abrigar 17.950 atletas e profissionais de apoio das equipes durante o período dos Jogos.
Serão erguidas instalações temporárias para as áreas de alimentação. Com projeto aprovado pelos comitês olímpico e paralímpicos, as instalações priorizam a acessibilidade, com portas mais largas, rampas em todas as unidades e elevadores mais rápidos. A segurança também é uma preocupação. Os prédios foram projetados para evacuação de 18 mil pessoas em no máximo 35 minutos.
A previsão é de que, em 1º de março de 2016, a Vila dos Atletas será entregue ao Comitê Rio-2016.