Estrelas em campo

Começa a Copa América

Entre 11 de junho e 4 de julho o Chile recebe a principal competição de seleções do continente sul-americano. Com Messi, Neymar, Cavani, James Rodríguez e outros destaques das equipes europeias, a Copa América promete grandes partidas para os torcedores da América do Sul. Os dois primeiros de cada grupo avançam diretamente às quartas de final, assim como os dois melhores terceiros colocados.


 
 
 
 
 

Donos da casa

Favoritismo dos anfitriões

Jogando em casa, o Chile é o favorito para avançar à próxima fase. Com um time recheado de destaques em grandes times europeus, a equipe do técnico Jorge Sampaoli chega para a competição embalada pela boa participação na Copa do Mundo, foi eliminada pela Brasil nas oitavas. Sem a altitude, a Bolívia dependerá muitos dos gols de Marcelo Moreno, ex-Grêmio, para brigar com o Equador pela classificação. Com uma equipe montada sem os principais jogadores do país, os mexicanos "preservaram" seus principais jogadores para a disputa da Copa Ouro em julho, o México corre por fora para seguir na disputa.


Olho nele! Alexis Sanchez


BOLÍVIA

Ao nível do mar, longe da altitude de La Paz, a seleção boliviana precisa encarar a dura realidade de quem está longe da Copa do Mundo desde 1994 e não se classifica em uma Copa América desde 1997. Por isso, passar de fase no Grupo A, com chilenos, equatorianos e mexicanos, seria comemorado.

Técnico: Mauricio Soria
Depois de assumir a seleção interinamente no final de 2014, o ex-goleiro foi efetivado no cargo no início deste ano. Mauricio Soria, 49 anos, é treinador desde 2006 e foi três vezes campeão nacional antes de assumir a Bolívia, por Jorge Wilstermann, Real Potosí e The Strongest. Apesar da limitação técnico da equipe, o técnico é adepto do futebol ofensivo. – Já perdemos muito nos defendendo, é preciso atacar para ganhar – disse em entrevista recente.

4-4-1-1
Como o amistoso contra a Argentina, no sábado, mostrou - derrota por 5 a 0 - , a Bolívia jogará no 4-4-1-1. O meia-atacante Pablo Escobar é a ligação entre o time e Marcelo Moreno, que, por sua vez, procura segurar a bola para dar tempo de o time sair de trás. O técnico Mauricio Soria apostará na compactação das duas linhas de quatro para tentar dificultar a infiltração dos adversários.
Número
O ano em que os bolivianos foram campeões continentais pela única vez – em casa. Também no seu próprio território foi o outro bom resultado: um vice-campeonato em 1997.



CHILE

Os comandados do técnico argentino Jorge Sampaoli tentarão conquistar a primeira Copa América da história da seleção. O Chile sedia a competição sul-americana pela sétima vez e o mais perto que chegou da taça foi em quatro vice-campeonatos – disputou 36 edições. O Chile participou de 36 das 43 edições da Copa América. Nunca conquistou o título, mas chegou perto em quatro oportunidades. Em 1955 e 1956, ficou em segundo em hexagonais conquistados por Argentina e Uruguai, respectivamente. Em 1979, o Paraguai foi o algoz na decisão, e, em 1987, os uruguaios novamente.

Técnico: Jorge Sampaoli
Em seu terceiro ano à frente da seleção chilena, o técnico argentino Jorge Sampaoli, 55 anos, entra na Copa América pressionado pela grande expectativa da torcida. A vitória sobre a Espanha – 2 a 0 no Maracanã –, no Mundial, foi, até aqui, o ápice da passagem de Sampaoli no Chile, eliminado nas oitavas da Copa 2014 e terceiro colocado nas Eliminatórias.

3-6-1
Jorge Sampaoli varia o número de jogadores da linha defensiva, ora com três, ora com quatro. Na maioria das vezes, porém, opta por três zagueiros, como na Copa de 2014. Adepto do futebol ofensivo, o argentino promete postura mais cautelosa contra as potências da América do Sul. Quando atua com uma primeira linha de quatro, costuma colocar um meia de ligação – Valdívia ou Orellana – à frente do tripé Díaz, Aránguiz e Vidal. A base do time é a mesma do Mundial. Número
1m75cm é a média de altura do time titular do Chile. O jogador mais alto é o goleiro Bravo, do Barcelona, com 1m80cm. O mais baixo é o volante Marcelo Díaz, com 1m66cm.




EQUADOR

Um tabu incomoda o Equador, que na próxima quinta-feira abre a Copa América em confronto contra o Chile, em Santiago: há quase 14 anos, três edições ou nove jogos, os equatorianos não vencem uma partida na competição sul-americana. A última vitória foi em julho de 2001, uma goleada de 4 a 0 sobre a Venezuela. Neste ano, disputará a segunda vaga da chave com Bolívia e o time B do México – a primeira deve ser do Chile –, o que deixa a torcida otimista pela classificação.

Técnico: Gustavo Quinteros
Argentino naturalizado boliviano, Gustavo Quinteros estreará no Equador, oficialmente, na Copa América. Bicampeão nacional com o Emelec, o técnico de 50 anos assumiu a seleção equatoriana em março e não conquistou nenhuma vitória nos primeiros três amistosos. Este é o segundo trabalho de Quinteros em uma seleção nacional. Entre 2010 e 2012 treinou a Bolívia. Em 10 anos de carreira, o técnico conquistou nove títulos entre o futebol boliviano, onde comandou Blooming, Bolívar e Oriente Petrolero, e o equatoriano.

4-4-2
Assim como no Emelec, que deve formar a espinha dorsal da equipe, o técnico Gustavo Quinteros distribui a seleção equatoriana no britânico 4-4-2 com o meio-campo em linha. Isso não quer dizer que às vezes não escale três atacantes de origem, com um deles atuando como um meia aberto. Quinteros aposta em um time veloz na frente, sem a figura do centroavante de área, e pelos lados, em triangulações entre laterais, meias e atacantes. Número
19% de aproveitamento é o que o Equador conseguiu em 25 participações na Copa América. Nunca passou de um modesto quinto lugar.


MÉXICO

O técnico Miguel Herrera insiste que o objetivo do convidado México é estragar a festa dos sul-americano no Chile e conquistar sua primeira Copa América. No entanto, a prioridade da Federação Mexicana é outra, a Copa Ouro, organizada pela Concacaf, entre 7 e 26 de julho. Por isso, estrelas como Chicarito, do Real Madrid, Hector Herrera, do Porto, e Giovanni dos Santos, do Villarreal, não pisarão em solo chileno. O México que disputará a competição sul-americana pela nona vez é um time B. Não quer dizer que não tenham "europeus". Além de Rafa Márquez, do Hellas Verona, o goleiro Jesús Corona, do Twente-HOL, o meia Javier Aquino, do Rayo Vallecano-ESP e o centroavante Raúl Jiménez, do Atlético de Madrid foram chamados. São os únicos estrangeiros de um grupo garimpado no futebol do país.

Técnico: Miguel Herrera
Contratado em outubro de 2013, na véspera da repescagem para a Copa do Mundo, Miguel "Piojo" Herrera, como é conhecido, não só classificou o México como foi responsável por uma campanha digna no Mundial. Na primeira fase, empatou em 0 a 0 com o Brasil e, nas oitavas, deu muito trabalho para a poderosa Holanda, que só venceu nos acréscimos e com um pênalti cavado por Robben. O temperamento sanguíneo do técnico de 47 anos ao lado do campo conquistou os mexicanos.

5-3-2
Mudaram a maioria das peças, mas o sistema tático do México continua o mesmo da Copa do Mundo. Os laterais no Mundial, Aguilar e Layún, no entanto, eram mais ofensivos e técnicos do que Flores e Velarde, o que deve tornar o time ainda mais cauteloso, na espera do adversário para surpreender em contra-ataques. Por outro lado, atua apenas com um "volante volante". Fabián e Montes são meias ofensivos. Número
9ª participação do México, como convidado, na Copa América. Os melhores desempenhos foram vice-campeonatos em 1993 e 2001.

 

Messi x Cavani

Argentinos em vantagem

Os platinos são as principais forças do grupo. A Argentina de Messi e o Uruguai de Cavani (Suárez ainda cumprirá suspensão pela mordida em Chiellini na Copa do Mundo) são as favoritas. Lesionado, o atacante Óscar Cardozo desfalcará o Paraguai e colocará ainda mais pressão na dupla Lucas Barrios e Roque Santa Cruz para decidir seus jogos. Convidada, a seleção da Jamaica deve se confimar como o saco de pancadas do grupo.


Ele é o cara! Messi


ARGENTINA

Melhor seleção sul-americana na última Copa do Mundo, a Argentina entra na Copa América como uma das principais favoritas. Liderados por um ataque forte, os argentinos depositam suas esperanças sobre Lionel Messi, Carlos Tevez, Sergio Agüero e Gonzalo Higuaín. Em termos de valor de mercado, a Argentina tem a seleção mais cara da competição. Além disso, é a segunda maior campeã da história da Copa América, com títulos em 1921, 1925, 1927, 1929, 1937, 1941, 1945, 1946, 1947, 1955, 1957, 1959, 1991 e 1993.

Técnico: Gerardo Martino
Tata Martino trabalhou com Messi durante uma temporada no Barcelona. Sem sucesso, partiu para o comando da seleção argentina para substituir Alejandro Sabella. Como treinador, seus principais feitos foram quatro títulos paraguaios – três com o Libertad e um com o Cerro Porteño.

4-3-3
A Argentina adota um padrão tático semelhante ao do Barcelona. No amistoso contra a Bolívia, antes da Copa América, os três atacantes foram Di María, Agüero e Lavezzi – a tendência é que o último deixe o time para a entrada de Messi. O time valoriza a posse de bola em toques pelo meio-campo para encontrar espaços com o setor ofensivo de qualidade – enquanto a defesa ainda gera contestações.

Número
22 anos. É o tempo que a Argentina está sem ganhar uma Copa América. O último título, que também é a mais recente conquista da seleção principal argentina, foi em 1993, no Equador.


JAMAICA

A Jamaica faz sua estreia na Copa América e participa como convidada – é a participante de menor tradição no torneio deste ano. Os títulos jamaicanos se resumem à Copa do Caribe, conquistada seis vezes – 1991, 1998, 2005, 2008, 2010 e 2014. O principal feito foi conquistado sob o comando do técnico brasileiro René Simões, com a classificação para a Copa do Mundo de 1998 – no Mundial, venceu o Japão, mas foi derrotada por Croácia e Argentina e acabou eliminada na fase de grupos.

Técnico: Winfried Schäfer
Com uma longa experiência internacional, o alemão Winfried Schäfer é o técnico da Jamaica desde 2013. Técnico desde 1982, teve passagens por clubes alemães, como o Stuttgart. Ele já treinou também as seleções de Camarões (2001 a 2004) e Tailândia (2011 a 2013).

4-2-3-1
Uma boa medida para avaliar o desempenho da Jamaica é a vitória sobre a Venezuela por 2 a 1, em amistoso realizado em março. Na partida, os jamaicanos atuaram no esquema 4-2-3-1, com Barnes como o atacante de referência. Além de Mariappa, a zaga é formada por Jermaine Taylor, do Houston Dynamo, da MLS.


Número
22° lugar. Foi a colocação da Jamaica em sua única participação na história das Copas do Mundo, em 1998.



PARAGUAI

Depois de mais de uma década de estabilidade entre as principais forças do continente, o Paraguai caiu nos últimos anos. Apesar do vice-campeonato na última edição da Copa América, em 2011, ficou em último lugar nas Eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo de 2014. No Chile, tentará se reerguer e iniciar a caminhada para voltar ao Mundial em 2018.

Técnico: Ramón Díaz
O argentino foi técnico do River Plate entre 1995 e 2002, e teve outra passagem pelo clube entre 2012 e 2014. Díaz está em seu primeiro trabalho como técnico de uma seleção nacional – cargo que assumiu no ano passado.

4-5-1
Destaque do time, Roque Santa Cruz é o único atacante em uma esquema conservador armado pelo técnico Ramón Díaz. O meio-campo tem cinco jogos, com três defensivos – Cácerez, Ortigoza e Ortiz – e dois avançados – Benítez e Valdéz. Número
Vezes a Copa América foi vencida pela seleção do Paraguai, em 1953 e 1979.

URUGUAI

O fato de não ter a principal estrela – Luis Suárez, suspenso – não tira o Uruguai do hall dos favoritos quando o assunto é Copa América. Os atuais campeões são também os que têm mais títulos: 15. Um a mais do que a Argentina, adversária no Grupo B. As duas seleções, inclusive, disputarão a primeira vaga no dia 16, em La Serena, pois não devem ter dificuldade para passar por Paraguai e Jamaica, que também integram a chave.

Técnico: Oscar Tabárez
Nenhum técnico na Copa América está há mais tempo no cargo do que Oscar Tabárez, 68 anos. El Maestro, como é conhecido no Uruguai, está desde fevereiro de 2006 à frente da Celeste Olímpica e tem aproveitamento de 58,8% em 115 jogos. Essa é a segunda passagem de Tabárez pela seleção e a quarta Copa América que disputará. Com contrato até a Copa de 2018, tem pela frente o desafio de renovar a equipe sem diminuir a competitividade.

4-1-4-1
Além da reformulação de alguns nomes, Tabárez deve fazer uma nova experiência em relação ao sistema tático: deixar o 4-4-2 em linha de lado para optar pelo "moderno" 4-1-4-1. Com Lodeiro e Carlos Sánchez ao lado do cão de guarda Arévalo Rios, o Uruguai ficará com uma rápida transição ofensiva. Com a bola, o time deve variar, naturalmente, para um 4-3-3.

Número
participações em 44 edições na história da Copa América. É o país mais assíduo na competição.
 

Neymar x Zúñiga

Brasil e Colômbia, principais forças

Após o confronto nas quartas de final da última Copa do Mundo, Brasil e Colômbia irão se encontrar novamente. Principais forças da chave, a equipe de Neymar duelará com o time de James Rodríguez pelo topo do grupo. Peru e Venezuela precisarão surpreender para conquistarem um lugar na próxima fase.


Olho nele! Falcao García


BRASIL

Sob o comando de Dunga, o Brasil conseguiu oito vitórias nos primeiros oito jogos depois da Copa do Mundo. Na Copa América, terá a primeira competição oficial depois do fracasso no Mundial ao mesmo tempo em que projeta as Eliminatórias para 2018.

Técnico: Dunga
Carlos Caetano Bledorn Verri está em sua segunda passagem pela Seleção. Na primeira, entre 2006 e 2010, conquistou a Copa América de 2007 e a Copa das Confederações em 2009. Na Copa da África do Sul, foi eliminado nas quartas de final para a Holanda. Entre a saída e o retorno, em 2014, foi técnico do Inter em 2013.

4-2-3-1
A Seleção joga no 4-2-3-1, com Diego Tardelli na referência. Willian, Philippe Coutinho e Neymar devem formar o trio de armação, com Fernandinho e Elias como volantes. A movimentação dos homens de frente e as ultrapassagens dos laterais Daniel Alves e Filipe Luís são as grandes armas ofensivas da equipe.

Número
gols foram marcados por Robinho na Copa América de 2007, na Venezuela. Ele foi o último brasileiro a ser artilheiro de uma edição da competição.




COLÔMBIA

Quarta colocada no ranking da Fifa, a Colômbia leva para a Copa América uma das principais gerações do futebol do país. Praticamente o mesmo grupo que alcançou a melhor classificação em mundiais, em 2014, quando foi eliminado (2 a 1) nas quartas de final pelo Brasil, que reencontra no Grupo C – se enfrentam no dia 17, em Santiago. Dos 23 convocados por José Pekerman, 15 jogaram a última Copa do Mundo. O técnico argentino terá uma boa dor de cabeça para escalar o time já que tem ótimas opções do meio para frente – e nem tantas assim do meio para trás. James, Cuadrado, Falcao García, Jackson Martínez, Carlos Bacca e Téo Gutierrez disputam quatro vagas. Depois da Copa, a Colômbia disputou sete amistosos e só perdeu um, justamente para o Brasil, na Florida (EUA), em setembro do ano passado.

Técnico: José Pekerman
O argentino de 65 anos é o segundo técnico há mais tempo no cargo. Desde janeiro de 2012 à frente da seleção colombiana, só perde para Oscar Tabárez, do Uruguai. Após o bom desempenho na Copa do Mundo, a Federação Equatoriana renovou o contrato do treinador até o Mundial de 2018. Em 35 partidas com Pekerman, que convocou 57 jogadores no período, a Colômbia venceu 24, empatou seis e perdeu cinco.

4-2-3-1
Com muitas opções de ataque, Pekerman costuma distribuir a Colômbia em um sistema bastante ofensivo. Eventualmente, utiliza só um volante e varia para o 4-1-4-1, mas prefere o 4-2-3-1 visto na Copa, com um lateral ofensivo como Armero. Falcao deve ser o escolhido para atuar de centroavante, e Jackson Martínez pode ser recuado para a linha de três, pela esquerda. Quando Armero sobe, Martínez avança rumo à área.


Número
gols sofridos. A Colômbia foi a única seleção que conquistou uma Copa América sem levar um único gol. Em 2001, o goleiro Óscar Córdoba, ex-Boca Juniors, não foi vazado e viu o time marcar 11 gols.

PERU

O Peru tem dois títulos sul-americanos, conquistados em 1939 e 1975. Apesar dos resultados pouco expressivos nas últimas décadas, os peruanos conseguiram o terceiro lugar em 2011 – a melhor colocação desde 1983.

Técnico: Ricardo Gareca
O técnico da seleção peruana também tem uma ligação com o futebol brasileiro. Ricardo Gareca assumiu a equipe nacional neste ano, depois de uma passagem de pouco sucesso pelo Palmeiras no ano passado. Contratado em março, recebeu o projeto para buscar a classificação à Copa do Mundo de 2018.

4-2-3-1
Guerrero é a referência no esquema de Gareca. Cueva, Ascues e Farfán são os homens de apoio na armação – além de criar, eles são responsáveis por chegadas à frente e finalizações a gols. Farfán, inclusive, foi o autor do gol peruano no empate em 1 a 1 em amistoso recente com o México. Número
gols foram marcados por Paolo Guerrero na edição passada da Copa América, quando ele foi o artilheiro.

VENEZUELA

A Venezuela é a única seleção filiada à Conmebol que nunca disputou uma Copa do Mundo, além de ser a pior seleção em retrospecto da história entre os filiados à entidade sul-americana. No entanto, há crescimento no desempenho na última década. Nas últimas Eliminatórias, os venezuelanos ficaram em sexto lugar – a um posto de disputar a repescagem. Além disso, foi semifinalista na última Copa América, em 2011.

Técnico: Noel Sanvicente
A Venezuela aposta em um técnico local, com sete títulos nacionais como treinador, para comandar a equipe. Sanvicente, de 50 anos, teve um longo trabalho no Caracas, entre 2002 e 2010. Ainda passou por La Guaira e Zamora antes de assumir a seleção em 2014.

4-2-3-1
A Venezuela é outra que utiliza o esquema mais popular entre as seleções sul-americanas. Rondón é a referência do ataque, e as bolas aéreas na direção do centroavante são uma das armas do time. Número
pontos foram ganhos pela Venezuela em todas as suas participações na história da Copa América – a pior marca entre os 10 filiados à Conmebol.
 

O Uruguai é o atual campeão da competição.

 

Todos os campeões

Brasil chegou ao topo em 8 edições, Uruguai lidera com 15

 
1916 Uruguai
1917 Uruguai
1919 Brasil
1920 Uruguai
1921 Argentina
1922 Brasil
1923 Uruguai
1924 Uruguai
1925 Argentina
1926 Uruguai
1927 Argentina
1929 Argentina
1935 Uruguai
1937 Argentina
1939 Peru
1941 Argentina
1942 Uruguai
1945 Argentina
1946 Argentina
1947 Argentina
1949 Brasil
1953 Paraguai
1955 Argentina
1956 Uruguai
1957 Argentina
1959 Argentina
1963 Bolívia
1967 Uruguai
1975 Peru
1979 Paraguai
1983 Uruguai
1987 Uruguai
1989 Brasil
1991 Argentina
1993 Argentina
1995 Uruguai
1997 Brasil
1999 Brasil
2001 Colômbia
2004 Brasil
2007 Brasil
2011 Uruguai

 
 

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