A cena é recorrente: o bebê não dorme, os pais tampouco. O sono é um
dos aspectos mais delicados dos primeiros meses de vida. Ele passa por
diversas fases, mudando bastante, e vai ficar num padrão similar ao do adulto apenas por volta dos dois anos de idade.
Há comportamentos esperados, como a chamada insônia do segundo semestre, enquanto outras ocorrências podem sinalizar a existência de problemas, de acordo com o pediatra Renato Santos Coelho, presidente do Comitê de Desenvolvimento e Comportamento da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul: – No primeiro ano de vida, é com a insônia que o bebê mostra que não está bem. É fundamental criar uma rotina saudável durante o dia e à noite, e os bons hábitos devem ser seguidos também pelos pais.
O xixi na cama é um distúrbio habitual da infância. Tecnicamente chamado de enurese noturna, o problema é caracterizado pela perda involuntária de urina durante o sono, com ao menos uma ocorrência por mês em crianças com mais de cinco anos. O urologista pediátrico José Murillo Bastos Netto e a pediatra Lucila Bizari Fernandes do Prado dão dicas para lidar com a questão.
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Além do ronco, os principais sintomas da apneia do sono entre as crianças são: sono agitado, dificuldade para respirar, posições estranhas durante o sono, sudorese, urina na cama, hiperatividade, déficit de atenção, dificuldade de aprendizado e baixo rendimento escolar.
O aumento do tamanho (hipertrofia) das amígdalas e adenoides durante o crescimento é a principal causa de apneia do sono em crianças. Outras razões são: obesidade, malformações craniofaciais e doenças neuromusculares.
Dependendo do caso, o tratamento da apneia do sono pode ser à base de medicamentos, como os corticoides nasais, ortodôntico ou cirúrgico. A cirurgia das amígdalas e adenoide pode curar a apneia definitivamente. Nos pacientes com problemas nasais e respiração oral, o tratamento conjunto com o dentista e o fonoaudiólogo pode ser importante.
A apneia obstrutiva do sono não é um problema exclusivo de adultos: muitas crianças também são acometidas pelo distúrbio caracterizado pela obstrução de nariz, garganta ou orofaringe (parte da garganta logo atrás da boca). As recorrentes pausas na respiração interrompem o sono diversas vezes durante a noite, e os problemas se estendem ao longo do dia.
– Tratar a doença corretamente faz com que a criança tenha melhoras significativas na qualidade do seu sono, do seu aprendizado e da sua sociabilidade – ressalta o pneumologista Pedro Genta.
Além do ronco, alguns dos sintomas da apneia entre as crianças são o sono agitado, a dificuldade para respirar, dormir de boca aberta, babar e a sudorese. A médica Magda Lahorgue Nunes lembra que, se for crônica, a síndrome pode gerar irritabilidade:
– Toda vez que a criança tem essa apneia obstrutiva, faz um microdespertar, fragmentando o sono. Isso leva também a mudanças comportamentais e distúrbios de atenção, além da possibilidade de gerar hipertensão arterial e pulmonar.
A cena é recorrente: o bebê não dorme,
os pais tampouco. O sono é um
dos aspectos mais delicados dos primeiros meses de vida. Ele passa por
diversas fases, mudando bastante, e vai
ficar num padrão similar ao do adulto
apenas por volta dos dois
anos de idade.
Há comportamentos esperados, como a chamada insônia do segundo semestre, enquanto outras ocorrências podem sinalizar a existência de problemas, de acordo com o pediatra Renato Santos Coelho, presidente do Comitê de Desenvolvimento e Comportamento da Sociedade de Pediatria
do Rio Grande do Sul:
– No primeiro ano de vida, é com a insônia que o bebê mostra que não está bem.
É fundamental criar uma rotina saudável durante o dia e à noite, e os bons hábitos devem ser seguidos também pelos pais.
O xixi na cama é um distúrbio habitual da infância. Tecnicamente chamado de enurese noturna, o problema é caracterizado pela perda involuntária de urina durante o sono, com ao menos uma ocorrência por mês em crianças com mais de cinco anos. O urologista pediátrico José Murillo Bastos Netto e a pediatra Lucila Bizari Fernandes do Prado dão dicas para lidar com a questão.
A apneia obstrutiva do sono não é um problema exclusivo de adultos: muitas crianças também são acometidas pelo distúrbio caracterizado pela obstrução de nariz, garganta ou orofaringe (parte da garganta logo atrás da boca). As recorrentes pausas na respiração interrompem o sono diversas vezes durante a noite, e os problemas se estendem ao longo do dia.
– Tratar a doença corretamente faz com que a criança tenha melhoras significativas na qualidade do seu sono, do seu aprendizado e da sua sociabilidade – ressalta o pneumologista Pedro Genta.
Além do ronco, alguns dos sintomas da apneia entre as crianças são o sono agitado, a dificuldade para respirar, dormir de boca aberta, babar e a sudorese. A médica Magda Lahorgue Nunes lembra que, se for crônica, a síndrome pode gerar irritabilidade:
– Toda vez que a criança tem essa apneia obstrutiva, faz um microdespertar, fragmentando o sono. Isso leva também a mudanças comportamentais e distúrbios de atenção, além da possibilidade de gerar hipertensão arterial e pulmonar.
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