Barra da Tijuca

REGIÃO DA

ABarra da Tijuca será o principal centro dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos do Rio 2016. Situada na Zona Oeste da cidade, acomodará 14 instalações onde serão realizadas competições de 21 esportes olímpicos: boxe, tênis de mesa, badminton, levantamento de peso, ginástica artística, ginástica rítmica, ginástica de trampolim, ciclismo de pista, saltos ornamentais, polo aquático, natação, nado sincronizado, basquetebol, judô, taekwondo, luta greco-romana, luta estilo livre, handebol, esgrima, golfe e tênis. Nos Jogos Paraolímpicos, receberá as competições de 12 esportes: basquete em cadeira de rodas, rúgbi em cadeira de rodas, judô, bocha, vôlei sentado, goalball, tênis em cadeira de rodas, futebol de 5, ciclismo de pista, natação, tênis de mesa e halterofilismo. A Vila Olímpica e Paraolímpica, o Parque Olímpico, o Riocentro, o IBC/MPC e a Vila de Mídia também estão localizados na Região da Barra.

 

Parque Olímpico

98% de execução da obra

Localizado na Barra da Tijuca, será o coração dos Jogos de 2016. Ocupa uma área de 1,18 milhão de metros quadrados (equivalente a 165 campos de futebol), onde serão disputadas 16 modalidades olímpicas e nove paraolímpicas.

Uma parceria público-privada (PPP) entre a prefeitura do Rio e a concessionária Rio Mais permitiu a construção da infraestrutura do Parque Olímpico, além das Arenas Cariocas 1, 2, e 3, do Centro Principal de Mídia (MPC), do Centro Internacional de Transmissão (IBC), do hotel e da infraestrutura da Vila dos Atletas, que também está sendo erguida na Barra.

A construção das demais instalações — Estádio Aquático, Centro de Tênis, Velódromo e Arena do Futuro — foi bancada pelo governo federal, que repassou RS 903,5 milhões para a prefeitura do Rio, responsável pela construção das obras por meio da RioUrbe e da Empresa Olímpica Municipal.

Das nove instalações do Parque Olímpico, sete serão mantidas após os Jogos: Arenas Cariocas 1, 2 e 3, Velódromo, Centro de Tênis, Parque Aquático Maria Lenk e Arena Rio (Arena HSBC) — as duas últimas haviam sido construídas para o Pan de 2007.

Algumas instalações poderão abrigar competições internacionais.

Uma pista de atletismo de padrão olímpico e duas quadras de vôlei de praia, além de um alojamento para atletas de alto rendimento e de base, serão erguidas no local, que servirá de centro de treinamento de atletas de alto rendimento com uso compartilhado por alunos de projetos sociais e estudantes da rede municipal do Rio.

A infraestrutura do Parque Olímpico já está concluída. Nas redes subterrâneas, foram colocados mais de 10,6 km de redes de drenagem, 6,6 km de redes de esgoto, 11 km de redes de água, 6,3 km de redes de incêndio, 13,3 km de rede de iluminação, 13,5 km de rede de média tensão, 26,9 km de redes de telecomunicações e 3,1 km de rede de gás. Foram concluídas as passarelas de ligação da Via Olímpica com a Arena Carioca 1 e o Estádio Aquático, a ponte e a passagem de nível da Via Olímpica.

Estádio

Aquático

Olímpico

Obra concluída

Custo

R$ 217,1 milhões (recursos do governo federal)

CAPACIDADE

15 mil lugares

Modalidades

Natação, polo aquático e natação paraolímpica

Revestido por um rede de poliéster permeável e com um vão entre a cobertura e as arquibancadas, o estádio não tem sistema de refrigeração, o que motivou queixas da Federação Internacional de Natação (Fina) e de atletas, que testaram a instalação na última semana, no Troféu Maria Lenk. A prefeitura estuda a colocação de ventiladores para os nadadores durante a Olimpíada. Outra preocupação é falta de cobertura da piscina de aquecimento, no lado de fora, uma promessa da organização. Considerado uma "estrutura nômade", após os Jogos será transformada em dois centros aquáticos, um deles com uma piscina de 50m com cobertura e arquibancada para 6 mil espectadores, e o outro com capacidade para 3 mil pessoas.

Centro Olímpico

de Tênis

90% de execução da obra

Custo

R$ 191,1 milhões (recursos do governo federal)

CAPACIDADE

19.750 lugares no total

Quadra principal - 10 mil lugares

Quadra 2 - 5 mil lugares

Quadra 3 - 3 mil lugares

Sete quadras com 250 lugares cada.

Seis quadras de treino e aquecimento.

 

Modalidades

tênis, tênis em cadeira de rodas e futebol de 5

Evento-teste: dezembro de 2015 (tênis)

No total, 16 quadras vão receber craques das raquetes como Novak Djokovic, Roger Federer, Rafael Nadal e Serena Williams. Dez delas serão usadas para jogos, e seis, para aquecimento dos tenistas. As obras começaram em novembro de 2013. O complexo esportivo de tênis será reduzido após a Olimpíada. Permanecerão em funcionamento a arena principal, que passou se chamar Quadra Maria Esther Bueno em homenagem à maior tenista brasileira de todos os tempos, e mais oito quadras. A estrutura permanente poderá receber torneios internacionais e ser centro de treinamentos de tenistas profissionais e de alunos de escolinhas de tênis de projetos sociais.

 

Velódromo

83% de execução da obra

Custo

R$ 137,7 milhões (R$ 112,9 milhões do governo federal e R$ 24,8 milhões da prefeitura do Rio)

CAPACIDADE

5 mil lugares

Modalidades

ciclismo de pista e paraciclismo de pista

É a obra olímpica mais atrasada. A demora na instalação da pista de ciclismo provocou o cancelamento do evento-teste da modalidade, que estava previsto para 30 de abril e 1º de maio. Importada pelo Comitê Organizador da Sibéria, na Rússia, a madeira que que está sendo instalada pista chegou com atraso. Coordenado por um profissional especializado da Alemanha, o serviço está em andamento (a previsão é terminar a instalação no dia 29 de abril), e a obra deve ser concluída no final de maio. Em junho, atletas farão um treino técnico em conjunto para testar a instalação.

Após os Jogos, o Velódromo terá múltipla utilização visando ao aproveitamento integral de seus espaços. O ginásio será usado para treinos de aprimoramento de ciclistas brasileiros e para sediar competições, além de receber turmas ligadas a projetos sociais — por mês, até 740 alunos poderão ser atendidos. No centro da pista, serão instalados equipamentos para a prática de outras quatro modalidades: taekwondo, esgrima, boxe e levantamento de peso.

Parque Aquático

Maria Lenk

Custo

R$ 21,4 milhões (recursos da prefeitura do Rio)

CAPACIDADE

5 mil lugares

Modalidades

saltos ornamentais, nado sincronizado e polo aquático (preliminares)

EVENTO-TESTE

fevereiro (saltos ornamentais) e março (nado sincronizado) de 2016

Construída para o Pan de 2007, a instalação precisa apenas de adaptações, como a construção de uma nova piscina de aquecimento com cobertura temporária??. As obras começaram em março de 2015.

 

Continuará recebendo competições nacionais e internacionais após os Jogos, mas passará a oferecer cerca de 800 vagas para treinamento de jovens provenientes de projetos sociais. Esse público poderá praticar as quatro modalidades aquáticas: natação, polo aquático, nado sincronizado e saltos ornamentais. Os alunos do Ginásio Experimental Olímpico, na vizinha Arena Carioca 3, também vão utilizar o Maria Lenk para aulas de natação.

 

Arena do Futuro

Obra concluída

Custo

R$ 133,4 milhões (recursos do governo federal)

CAPACIDADE

12 mil lugares

Modalidades

Handebol e golbol

Eventos-teste: abril (handebol) e maio (golbol) de 2016

Após os Jogos, a arena será desmontada e o material será utilizado na montagem de quatro escolas municipais, cada uma com capacidade para 500 alunos.

 

Arenas Cariocas

Construídas no núcleo do Parque Olímpico, as três instalações esportivas são interligadas e receberão disputas de seis modalidades olímpicas e quatro paralímpicas.

Arena Carioca 1

Obra concluída

CAPACIDADE

16 mil lugares

Modalidades

basquete, basquete em cadeira de rodas e rúgbi em cadeira de rodas

Eventos-teste: janeiro (basquete) e fevereiro de 2016 (rúgbi em cadeira de rodas)

Após os Jogos, será destinada ao treinamento para esportes de alto rendimento (boxe, taekwondo e esgrima) e à promoção de eventos como shows, feiras, exposições e disputas esportivas. A instalação terá parte das suas arquibancadas desmontada e ficará com 7,5 mil lugares permanentes. Se houver necessidade, a capacidade pode ser novamente ampliada, por meio da instalação de estruturas temporárias.

Arena Carioca 2

98% de execução da obra

CAPACIDADE

10 mil lugares

Modalidades

judô, luta greco-romana, luta livre e bocha paralímpica

Eventos-teste: janeiro (levantamento de peso paralímpico e luta livre), março de 2016 (judô)

Depois da Olimpíada, a arena será de uso exclusivo de atletas de alto rendimento. As arquibancadas temporárias serão retiradas para dar espaço a salas de treinamento destinadas às seguintes modalidades: levantamento de peso, judô, lutas, badminton, esgrima, ginástica rítmica, ginástica de trampolim e tênis de mesa.

Arena Carioca 3

Obra concluída

CAPACIDADE

10 mil lugares

Modalidades

Esgrima, taekwondo e judô paralímpico

Com o fim dos Jogos, a arena passará a ser chamada de Ginásio Experimental Olímpico (GEO), uma escola esportiva para mil alunos em horário integral. A unidade terá 24 salas de aula, laboratórios de ciências e mídias e duas salas multiuso. As arquibancadas, temporárias, serão desmontadas. A futura estrutura também será destinada a alunos de projetos sociais para a prática de badminton, judô, luta livre, tênis de mesa, tiro com arco, handebol, futsal, basquete, vôlei, ginástica artística, de trampolim e rítmica, além de musculação. No total, o GEO poderá atender quase 9,5 mil pessoas por mês.

CUSTO

R$ 1,685 bilhão* (R$ 1,150 bilhão de recursos privados e R$ 535 milhões da prefeitura do Rio)

*O valor integra investimento de parceria público-privada com a prefeitura do Rio para a construção das Arenas Cariocas 1, 2 e 3, do IBC, do MPC, de um hotel e da infraestrutura do Parque Olímpico. O custo de cada investimento não está individualizado na Matriz de Responsabilidades dos Jogos.

Arena Olímpica

do Rio

CAPACIDADE

12 mil lugares

Custo

Indefinido

Modalidades

Ginástica artística, ginástica de trampolim, ginástica rítmica e basquete em cadeira de rodas

 

Evento-teste: abril de 2016 (ginástica artística)

Outro legado do Pan de 2007, a instalação está pronta. Palco de grandes shows, partidas de basquete e lutas de MMA, a Arena HSBC também conta com o Centro de Treinamento de Ginástica Artística, um espaço de 1.400 m² administrado pelo COB que permanecerá em funcionamento após os Jogos.

 

 

Riocentro

Estrutura já existente, o local receberá instalações complementares para se adequar às competições. O pavilhão 6 será construído para competições de boxe e vôlei sentado. Com pé direito de 12 metros, o Pavilhão 4 tem um sistema de ar-condicionado de baixa velocidade que apresentou falha no evento-teste de badminton — o Comitê Rio-2016 diz que o problema será solucionado para os Jogos.

PAVILHÃO 2

CAPACIDADE

6,5 mil lugares

Modalidades

levantamento de peso olímpico e levantamento de peso paraolímpico

PAVILHÃO 3

CAPACIDADE

6,5 mil lugares

Modalidades

tênis de mesa olímpico e tênis de mesa paraolímpico

PAVILHÃO 4

CAPACIDADE

6,5 mil lugares

Modalidades

badminton

 

PAVILHÃO 6

CAPACIDADE

9 mil lugares

Modalidades

boxe e vôlei sentado

 

Eventos-teste: novembro de 2015 (bocha, tênis de mesa e badminton) e dezembro de 2015 (boxe)

Campo Olímpico

de Golfe

Previsão de conclusão

Obra concluída

Custo

R$ 60 milhões (investimento privado)

CAPACIDADE

15 mil lugares

Modalidades

golfe

Evento-teste: março de 2016

Construído em uma área de reserva ambiental, o Campo de Golfe foi alvo de contestação por ativistas, e a prefeitura do Rio teve de enfrentar ações na Justiça para liberar a obra em uma área de 970 mil m² na Barra da Tijuca. O golfe volta ao programa olímpico depois de 112 anos.

 

Vila Olímpica

Custo

R$ 2.909,5 bilhões (recursos da iniciativa privada)

CAPACIDADE

17.950 pessoas

Empreendimento de empresas privadas, a obra está xx% concluída. Serão 31 prédios residenciais, divididos em sete condomínios, com 3.604 apartamentos de dois, três e quatro dormitórios. Encravada em uma área de 200 mil metros quadrados próxima ao Parque Olímpico, a vila terá capacidade para abrigar 17.950 atletas e profissionais de apoio das equipes durante o período dos Jogos.

Serão erguidas instalações temporárias para as áreas de alimentação. Com projeto aprovado pelos comitês olímpico e paraolímpicos, as instalações priorizam a acessibilidade, com portas mais largas, rampas em todas as unidades e elevadores mais rápidos. A segurança também é uma preocupação. Os prédios foram projetados para evacuação de 18 mil pessoas em no máximo 35 minutos.

Obra conclúida

Centro Principal

de Mídia (MPC)

O MPC tem 27 mil metros quadrados de área construída e vai operar 24 horas por dia durante os Jogos, dando suporte aos profissionais da imprensa nacional e internacional. O edifício tem uma área total construída de 77 mil m², 75 metros de altura e 24 pavimentos: quatro andares de garagem, térreo — com 25 lojas externas abertas para um boulevard —, 17 andares de escritórios, casa de máquinas e cobertura. Após a Olimpíada, o local será um empreendimento comercial com lojas, salas de escritórios e restaurantes.

Custo

R$ 1,685 bilhão* (R$ 1,150 bilhão de recursos privados e R$ 535 milhões da prefeitura do Rio)

*O valor integra investimento de parceria público-privada com a prefeitura do Rio para a construção das Arenas Cariocas 1, 2 e 3, do IBC, do MPC, de um hotel e da infraestrutura do Parque Olímpico. O custo de cada investimento não está individualizado na Matriz de Responsabilidades dos Jogos.

Centro Internacional

de Transmissão (IBC)

Obra concluída

Centro de radiodifusão destinado ao atendimento das operações das emissoras de TV durante os Jogos, o IBC terá 12 estúdios, de 5 mil m² cada, e capacidade para 10 mil pessoas.

Custo

R$ 1,685 bilhão* (R$ 1,150 bilhão de recursos privados e R$ 535 milhões da prefeitura do Rio)

*O valor integra investimento de parceria público-privada com a prefeitura do Rio para a construção das Arenas Cariocas 1, 2 e 3, do IBC, do MPC, de um hotel e da infraestrutura do Parque Olímpico. O custo de cada investimento não está individualizado na Matriz de Responsabilidades dos Jogos.