O complexo de alças de acesso permitirá o ingresso na Capital tanto em direção ao Centro quanto à Zona Norte (via bairro Humaitá), além de saída no sentido Litoral para a freeway (BR-290), que faz ligação com a Rodovia do Parque (BR-448) e a BR-116.
A estrutura de aço e concreto que emerge do Guaíba vem modificando a paisagem da chegada a Porto Alegre desde 2014. Os 12,3km de estrada que cruzam sobre o Delta do Jacuí a partir da freeway chegou a 75% de conclusão em dezembro de 2018. A atual meta é entregá-la à população no segundo semestre de 2019 — cinco anos após o início. O investimento até aqui é de R$ 557 milhões, mas deve chegar à cifra de R$ 757 milhões até a obra ficar pronta. Veja, abaixo, todos os detalhes deste empreendimento.
140 mil m³ de concreto, quantidade suficiente para 2 estádios como o Maracanã*
1,2 mil trabalhadores envolvidos hoje
21,5 mil toneladas de aço, o equivalente a 3 torres Eiffel*
*Medidas na data de inauguração
Arraste a imagem para as laterais e toque nos ícones para detalhes das obras
FUNDAÇÕES: Estacas de concreto foram cravadas no solo por um martelo hidráulico num guindaste colocado em uma balsa.
Serão 254 pilares. A menor distância entre eles mede 12m34cm. A maior é de 140m, nos três vãos principais, dos quais dois serão utilizados para passagem de navios.
Peças pré-moldadas são fabricadas pelo próprio consórcio responsável pela construção em dois canteiros industriais localizados em Canoas. A parte da obra em que já está mais visível a estrutura da pista fica na chegada à Ilha do Pavão.
Cenário concreto
Os três vãos principais medem 43m de altura e 140m de largura – não haverá vão móvel. Isso permite que navios passem, em dois deles, sem interromper o trânsito de veículos e sem atrapalhar a aproximação de aviões que pousam no Salgado Filho. A profundidade do Guaíba nos vãos navegáveis é de 9m5cm.
50m da água até a parte superior da ponte. O Cristo Redentor tem 38m de altura
Ponte antiga
7,7km de extensão tem o complexo viário, incluindo 1,1km da passagem sobre o Guaíba
Ponte nova
12,3km de extensão, incluindo travessias sobre água, viadutos, alças de acesso e pistas em aterro
As etapas
A obra teve início em outubro de 2014. A previsão inicial de entrega era para outubro de 2017. A previsão atual de entrega é para o segundo semestre de 2019.
Previsão total de investimento é de R$ 757 milhões. R$ 649,6 milhões era o valor previsto inicialmente. Até agora foram investidos R$ 557 milhões
75% das obras foram concluídas
Reassentamento
Para que a obra seja concluída, 1.085 famílias e 37 estabelecimentos comerciais terão de deixar as vilas Tio Zeca e Areia e as ilhas dos Marinheiros, das Flores e do Pavão, locais que ficam no traçado da ponte. O processo para a modalidade de compra assistida de imóveis, para as famílias que escolheram esta opção, começou em outubro. Quem optar por esta alternativa pode escolher um imóvel em qualquer cidade gaúcha. Se estiver dentro dos parâmetros definidos pelo Dnit com aval da Justiça, a autarquia fará a compra.
Há também possibilidade de mudança para unidades habitacionais. Quem assim preferir, será reassentado em empreendimentos imobiliários a serem construídos pelo Dnit, próximos aos locais onde estas famílias residem atualmente.
Até o momento, não foi efetivado nenhum reassentamento. A expectativa é de que no início de janeiro sejam concretizadas as primeiras compras de imóveis.
12,3km de extensão, incluindo travessias sobre água, viadutos, alças de acesso e pistas em aterro.
3 pontes sobre o Guaíba, entre as ilhas do Pavão e dos Marinheiros e sobre o Saco da Alemoa.