Foi a terceira edição do Campeonato Sul-Americano de seleções e contou com a participação de apenas quatro países: Brasil, Argentina, Uruguai e Chile. Todas as sete partidas foram realizadas no Estádio das Laranjeiras, do Fluminense, inaugurado especialmente para a competição naquele mesmo ano.

Brasil e Uruguai terminaram a fase classificatória empatados com cinco pontos cada. Foi marcada uma partida extra para definir o campeão. Depois de empate em 0 a 0 no tempo normal, foram necessárias duas prorrogações de 30 minutos para a Seleção Brasileira vencer por 1 a 0, gol de Friedenreich.

Três anos depois do primeiro título, o Brasil decidiu comemorar o centenário de sua independência sediando um novo Sul-Americano. A Conmebol atendeu e todas as partidas foram novamente realizadas em uma única sede e um único estádio: as Laranjeiras, no Rio de Janeiro.

A fórmula foi a mesma e a surpresa foi que três times terminaram empatados em pontos a fase classificatória: Brasil, Paraguai e Uruguai. Entretanto, os uruguaios desistiram da fase final alegando inconformidade com a arbitragem. Brasil e Paraguai foram para o jogo-extra decisivo e os brasileiros, com dois gols de Formiga e um de Neco, despacharam os paraguaios e conquistaram o bi.

Passaram-se 27 anos do bicampeonato para o Brasil chegar ao tri. E foi necessário ser sede do Campeonato Sul-Americano mais uma vez. A novidade foi o aumento no número de estádios abrigando as partidas. Saímos de um para cinco. Também dobrou o número de participantes, mesmo com a ausência da Argentina, que optou por não participar do torneio. Brasil e Paraguai terminaram a fase classificatória empatados em pontos e no jogo-extra, os brasileiros fizeram 7 a 0 nos paraguaios com show de Ademir de Menezes, Tesourinha e Jair da Rosa Pinto.

Foi tiro curto. Em apenas 16 dias, 26 partidas foram realizadas e o Brasil chegou ao tetracampeonato acabando com um jejum de 40 anos em competições sul-americanas. Outra vez, o título veio quando o país sediou o torneio.

A seleção sofreu na primeira fase, recebendo muitas vaias em Salvador, após dois empates em 0 a 0 com Peru e Colômbia, respectivamente. Ameaçado de eliminação, o Brasil mudou de sede na última rodada da fase classificatória e no Recife, venceu o Paraguai e se garantiu no quadrangular decisivo.

A partir daí, foram três jogos em cinco dias no Maracanã e com apresentações históricas diante de Argentina, Paraguai e Uruguai, a taça foi conquistada.