A bola oficial da Copa
Batizada de Telstar 18, o modelo foi produzido pela Adidas e inspirado na bola de mesmo nome utilizada no Mundial de 70, no México.
A Telstar 18 tem 32 gomos pretos e brancos. Seu nome significa “estrela de televisão’’ e é mais lisa do que as anteriores.
Seis painéis colados sem costura e texturada em 3D. A novidade é a mudança no formato desses painéis e a presença de um chip dentro da bola.
INFOGRAFIA
LEANDRO MACIEL
PRESSÃO DO AR
Para este teste, a bola é inflada ao máximo e, três dias depois, a pressão da bola é medida novamente. Perdendo pressão, fica mais difícil prever o movimento da bola
PESO : 437g
O peso é muito importante. Se uma bola é muito leve ou muito pesada, ela poderá se mover de maneira diferente no ar
CIRCUNFERÊNCIA: 69cm
Para calcular a circunferência média, cada bola de jogo foi medida em 10 pontos diferentes
ABSORÇÃO DE ÁGUA
Em um teste para medir a absorção da água, a bola é pressionada e rodada em um contêiner de água 250 vezes e depois pesada. A quantidade de água do contêiner também é medida antes e depois do teste.
Duplo T e Brazuca, as bolas da Copa do Mundo no Brasil, em 1950 e 2014
Em 1950, na pioneira edição do Mundial no Brasil, a bola oficial registrou um avanço tecnológico impressionante, até mesmo porque o torneio havia ficado 12 anos parado devido à II Guerra Mundial.
A empresa Superball, sediada em Niterói, fabricou a bola marrom que marcou o fim do cadarço. A costura passou a ser interna, sem amarrações aparentes, escondendo até a a válvula de inflar – cuja estreia foi em 1938, na França.
Tal evolução deixou a bola mais redonda – e a deformação era algo bem comum, sobretudo em jogos com campo molhado. Apesar desta melhora aerodinâmica, a Duplo T continuava absorvendo muita água, deixando-a pesada.
Em 2014, na segunda edição, a bola oficial tinha seis gomos com ligação térmica. O nome da bola foi inspirado no termo informal, utilizado pelos brasileiros para descrever o orgulho nacional pelo estilo de vida do país.
O MUNDO É REDONDO
Desde a primeira Copa até os dias atuais, a bola de futebol sofreu alterações fantásticas. Antes, ela encharcava e chegava a pesar até o dobro. Agora, é feita de novos materiais. Mas a precisão fica por conta do jogador.
Mr. Crack
1962 - Chile
A "Crack" absorvia água e encharcava, e, no sol, perdia sua cor. Foi substituída pela bola do Mundial de 58.
Modelo-T
1930 - Uruguai
Couro marrom com
costuras de 12 gomos. Câmara de ar removível.
Telstar
1970 - México
Concebida para TV preto e branco – 32 gomos costurados à mão.
Telstar
1974 - Alemanha
Concebida para TV preto e branco – 32 gomos costurados à mão.
Azteca
1986 - México
Primeira bola sintética com maior durabilidade. Era feita por triângulos inspirados na arte asteca.
Tango
1978 - Argentina
1982 - Espanha
Costuras seladas impede entrada
de água.
Questra
1994 - EUA
Espuma de polietileno aumenta
o quique e a velocidade.
Tricolore
1998 - França
Camada de espuma sintética para
aumentar o quique. Primeira bola multicolorida usada em uma copa.
Etrusco
1990 - Itália
Camada de espuma de poliuretano
aumenta a reação e a impermeabilidade.
Teamgeist
2006 - Alemanha
Camada de 14 gomos termocolados.
Resposta mais uniforme para melhor controle.
Jabulani
2010 - África do Sul
Oito gomos. Ranhuras de ar melhoram estabilidade.
Fevernova
2002 - Coreia do Sul/Japão
Camada de tecido durável e espuma sintética. Velocidade pode exceder os 130km/h.