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O governador Eduardo Leite vai reunir, nesta segunda-feira (27), no Palácio Piratini, os deputados estaduais que compõem a base aliada do governo para uma reunião de articulação política. O tema principal do encontro, marcado para as 17h no Palácio Piratini, é o reajuste dos salários dos professores estaduais.
Leite anunciou as linhas gerais da sua proposta de reajuste em 14 de fevereiro, mas ainda não enviou o projeto à Assembleia Legislativa para avaliação dos deputados. Antes do envio, o governo realiza a reunião desta segunda-feira para ouvir sugestões dos parlamentares e medir a receptividade da proposta entre aliados.
— Vamos falar com os deputados principalmente sobre as providências que o Estado está adotando e o diálogo que vem fazendo para reajuste do piso (do magistério). E vamos apresentar os números (sobre o tema) — destacou o líder do governo na Assembleia, Frederico Antunes (PP).
A proposta do governo é de reajustar em 9,45% os salários dos professores estaduais – o que faria o Estado cumprir a regra federal de pagamento do piso nacional do magistério. O Cpers, sindicato que representa os professores, pede reajuste de 15% e que haja reposição salarial igualitária aos servidores de escolas.
A votação do projeto do reajuste do magistério, nas próximas semanas, será o primeiro teste da base aliada do segundo governo Leite.
No encontro político desta segunda, o governo do Estado também vai atualizar os deputados acerca das medidas adotadas para combate à estiagem. Caberá à secretária Marjorie Kauffmann, de Meio Ambiente e Infraestrutura, apresentar e defender as medidas adotadas até aqui pelo governo estadual.
Leite conta atualmente com o apoio dos seguintes partidos na Assembleia Legislativa: PSDB, MDB, PP, PTB, Podemos, PSB, PDT e União Brasil. Ainda não há confirmação se algum deputado dos partidos Republicanos, PL e Novo (legendas autoproclamadas de oposição ou independentes em relação ao governo Leite) participam da reunião de aliados desta segunda-feira.
O caso do Republicanos é o mais complexo, visto que a legenda decidiu nas últimas semanas apoiar formalmente o governo Leite, mas nem todos os deputados estaduais concordam com a postura. Assim, ao menos parte da bancada deverá manter condição de independência.