
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), principal indicador da inflação no Brasil, acelerou 0,59 pontos percentuais em setembro, ficando em 0,48%.
Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na manhã desta quinta-feira (9). Para efeito de comparação, em agosto houve deflação de 0,11% no Brasil.
O IPCA acumula alta de 3,64% em 2025. Nos últimos 12 meses, o índice é de 5,17%.
A alta de setembro foi puxada pela elevação do preço da energia elétrica residencial, que integra do grupo de Habitação, que subiu de -4,21% no mês anterior para 10,31%. No ano, a energia elétrica acumula uma alta de 16,42% e em 12 meses, o acumulado é de 10,64%.
No geral, Habitação foi o grupo responsável pela maior variação (2,97%) e maior impacto (0,45 pontos percentuais).
O grupo de Alimentação e Bebidas, por outro lado, registrou queda de 0,26%, com impacto de -0,06 pontos percentuais:
- Tomate: -13,39%
- Batata inglesa: -8,59%
- Cebola: -8,69%
- Arroz: -2,61%
- Café moído: -2,17%
Com valorização de 0,35% em julho, Transportes registrou deflação de 0,27% em agosto. O grupo foi puxado pela queda de -2,44% das passagens aéreas e de 0,89% nos combustíveis.
Em contrapartida, os demais grupos registraram aumento de preços no mês:
- Educação: 0,75%, puxado pelos reajustes de 0,8% nos cursos regulares – alta de 1,26% no Ensino Superior, de 0,65% no Ensino Fundamental e 1,87% nos cursos de idiomas
- Vestuário: 0,72%, influenciado pela elevação de 0,93% no preço das roupas masculinas e de 0,69% em calçados e acessórios
- Saúde e Cuidados Pessoais: 0,54%, resultado da elevação de 0,8% em itens de higiene pessoal e de 0,5% nos planos de saúde
- Despesas Pessoais: 0,4%, impactado pelo reajuste de 3,6% nos jogos de azar.



