Estadão Conteúdo Vinicius Neder
Ao sinalizar que o ciclo de alta da taxa básica de juros (Selic, hoje em 6,25% ao ano, ante os 2,0% que vigoravam até março) poderá terminar em nível mais elevado do que se imaginava inicialmente, como sugerido na ata da reunião de setembro do Comitê de Política Monetária (Copom), o Banco Central (BC) poderá enfrentar pressões políticas. Isso porque, para levar a taxa básica a níveis mais elevados, o BC poderá entrar o ano das eleições em pleno aperto monetário. A situação poderá colocar à prova a autonomia da autoridade monetária, firmada em lei em fevereiro. Economistas ouvidos pelo Estadão, porém, apostam que o BC está protegido.
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