Redação Donna
Tricô, tricô e tricô. Entre as tendências que surgiram nas passarelas das semanas de moda nacionais e internacionais voltadas para o inverno 2011, nada foi mais onipresente do que o tricô. Mesmo os estilistas que normalmente não têm tricô em suas coleções, caso de Alexandre Herchcovitch, trataram de colocar alguma peça na passarela. Desde os grossos com pontos grandes até os fininhos e leves em ponto bem apertado, o tricô entrou para a história desta estação como a trama que não pode ficar de fora do guarda-roupa de quem gosta de ser up to date.
• Peças em tricô, crochê e bordado ganham espaço no mundo da moda
No Rio Grande do Sul, o estilo quentinho do look handmade cai como uma luva. Opções são inúmeras para usá-lo. Combinar o tricô pesado com peças leves, como saias longas de seda, foi uma das sugestões mais disseminadas no São Paulo Fashion Week. Outra ideia é usar o tricô aliado a outro hit da temporada, o couro (calça de couro é ótimo investimento), promovendo um mix de texturas que também está em evidência.
Na esteira de todo esse modismo, desponta o trabalho do estilista Lucas Nascimento, o maior nome do tricô nacional. Lucas apresentou na edição de inverno do Fashion Rio uma impressionante coleção em tricô desenvolvida por seu ateliê em Londres e fabricada aqui em Gravataí. O resultado é incrível: um tricô em efeito 3D moldado em textura e com forma arquitetônica de ombros arredondados. Lá fora, este tricô 3D (pontos em relevo geralmente em forma de trançados) já aparece também em acessórios, como luvas, gorros e até bolsas. Caiu no gosto da americana e da europeia. Tem todos os requisitos para se tornar favorito das gaúchas também.