Redação Donna
Estancar a violência que há mais de uma década assola a República Democrática do Congo (ex-Zaire) pela sensibilização da comunidade internacional, especialmente de países emergentes como o Brasil. Esse é o objetivo do médico congolês Denis Mukwege (pronuncia-se Denís Mukége), 55 anos, um dos mais prestigiados ativistas pelos direitos humanos do mundo, em sua primeira visita ao Brasil. Mukwege foi o terceiro conferencista do ciclo Fronteiras do Pensamento, na noite de ontem, no Salão de Atos da UFRGS, em Porto Alegre. Eram 19h56min quando tomou a palavra, agradecendo à atenção dada para seu continente. Ginecologista e obstetra em Bukavu, cidade no leste do país, Mukwege se especializou no atendimento a mulheres vítimas de estupro e mutilação na guerra entre bandos armados pelo controle de áreas ricas em minérios. Recebeu prêmios como o Olof Palme, instituído pela Suécia. Hoje, às 10h, também no Salão de Atos da UFRGS, ele fala sobre Compromisso Social da Medicina, com entrada franca.
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