Redação Donna
::: PAPAI NOEL
Foi inspirado no bispo Nicolau, de Myra, Turquia, no século 4. Nicolau costumava ajudar, anonimamente, quem estivesse em dificuldades financeiras. Colocava o saco com moedas de ouro a ser ofertado na chaminé das casas. Foi declarado santo depois que muitos milagres lhe foram atribuídos. A transformação em símbolo natalino aconteceu na Alemanha. A figura do Papai Noel que conhecemos hoje foi obra do cartunista Thomas Nast, na revista Harper's Weeklys, em 1881.
ÁRVORE - A maioria das versões sobre a procedência da árvore de Natal indica a Alemanha como país de origem. A mais provável atribui a novidade ao padre Martinho Lutero, autor da reforma protestante do século 16. Ele montou um pinheiro enfeitado com velas em sua casa para mostrar às crianças como deveria ser o céu na noite do nascimento de Cristo.
MISSA DO GALO E PRESÉPIO - São Francisco de Assis foi o criador da missa do galo. São Francisco construiu o primeiro presépio para lembrar fiéis do ambiente em que jesus vivia. Foi em Greccio, na Itália, em 1224. Ele exibia o presépio à meia-noite, a hora simbólica do nascimento. O ato era seguido de uma missa. Como os galos cantavam às primeiras horas da madrugada e isso acontecia durante a solenidade,
o povo deu à celebração o nome de "missa do galo".
PERU - Cristóvão Colombo conheceu o peru quando chegou à América. Ele acreditava estar chegando às Índias por um novo caminho. Por isso, o peru ficou conhecido na Itália como "gallo d'Índia" (ou dindio/dindo); na França, como "coq d'Índe" ou "dinde"; e na Alemanha, como "calecutischerhahn", em referência a Calcutá. Em 1549, foi oferecido à rainha Catarina de Médicis, em Paris. No banquete foram servidas cem aves (70 "galinhas da Índia" e 30 "galos da Índia"). Era tão apreciado que se tornou o símbolo de alimento das grandes ocasiões.
CARTÃO - O primeiro cartão de Natal surgiu na Inglaterra em 1845. John Calcott Horsley desenhou uma família ao redor de uma mesa farta e colocou, ao lado, um rico dando comida a crianças pobres. Havia a mensagem, em inglês, de "Feliz Natal e Próspero Ano Novo para você". Horsley fez o cartão sob encomenda de Henry Cole, diretor de um museu, que imprimiu mil cópias.
CEIA - Na Europa, antigamente, as pessoas deixavam a porta de casa aberta na noite de Natal para que viajantes e pessoas pobres pudessem participar da ceia. Até hoje, a ceia é confraternização. No Brasil, o prato mais tradicional é o peru assado.
PANETONE - Foi criado em Milão, na Itália, não se sabe ao certo por quem. Existem três versões. A primeira é que o produto nasceu no ano 900, inventado por um padeiro chamado Tone. Por isso, o bolo teria ficado conhecido como pane-di-Tone. A segunda diz que o mestre-cuca Gian Galeazzo Visconti, primeiro duque de Milão, preparou o poduto para uma festa em 1395. E a última versão onta que um certo Ughetto resolveu se empregar numa padaria pra poder ficar pertinho da sua amada Adalgisa, filha do dono. Ali ele teria inventado o panetone, entre 1300 e 1400. Feliz com a novidade, o padeiro permitiu que Ughetto se casasse com Adalgisa. No Brasil, a tradição surgiu depois da II Guerra Mundial. Imigrantes italianos resolveram fazer o mesmo panetone consumido por eles na Itália na época de Natal.
PRESENTES - Em dezembro, na festa romana que honrava o rei Saturno, eram distribuídos presentes. No século14, no dia 5 de dezembro, as crianças comemoravam o dia de São Nicolau, colocando os sapatos na janela e recebendo presentes.
RENAS - Rudolph é o nome da mais conhecida rena do trenó de Papai Noel. No Brasil, não existem renas. Elas vivem em regiões frias, como a Escandinávia, a Groenlândia e a Sibéria, onde os termômetros, no inverno, costumam atingir até 50 graus abaixo de zero.