Redação Donna
Nem a encrenqueira Jabulani, nem o performático Maradona, nem a justa vibração espanhola. O que mais atraiu minha atenção na Copa que passou (e não se fala mais nisso, prometo) foram as cenas em slow motion. Aliás, very slow, passando a sensação de que a vida pode ser delicada em qualquer circunstância. Até mesmo o atrito violento entre os corpos ganhava suavidade e nada parecia doer. Nada. Não há quem não se deslumbre com imagens repousantes nesse mundo que, quando em rotação normal, é frenético demais.
GZH faz parte do The Trust Project